Segundo estudo, Brasil tem a banda larga mais cara do mundo

O Brasil tem a banda larga mais cara do mundo. É o que revelou o estudo desenvolvido pela UNCTAD – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento que foi divulgado na quarta-feira, 19 de outubro de 2011.

De acordo com o estudo, o custo de Mbps móvel no Brasil é de US$ 51. Para se ter uma idéia, no Quênia o valor é de US$ 4. Já na banda larga fixa, o valor no Brasil sobe para US$ 61.

Mesmo que o Brasil diminuísse os impostos sobre  o serviço, os preços continuariam acima da média praticada no mundo.

Outro fator a ser considerado é a velocidade oferecida aos usuários, enquanto no Brasil a média é de 1 Mbps, no Vietnam são 3,6 Mbps e no Quênia é de 7,2 Mbps, mesma média encontrada no Sri Lanka e na Turquia.

Contratando uma internet banda larga fixa de 1 Mpbs no Brasil, você paga em média US$ 30 (um pouco mais de R$ 50). No Vietnam, contratando 1,5 Mpbs você paga US$ 8,72.

A divulgação dos dados, no ano passado, causou uma reação das operadoras que tentam se defender dizendo que o estudo está fora da realidade. O fato é que os serviços de telecomunicações no Brasil são, de fato, muito caros e o pior: não tem um mínimo de qualidade. Com isso, acabam se tornando um mal necessário, infelizmente!

Com informações de Convergência Digital

Marcelo Alves

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Marcelo Alves, graduado em Desenho Industrial com habilitação em Programação Visual pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Atua como Webdesigner e Diretor de Criação desenvolvendo projetos de comunicação para web.


1 Comentários

Osvaldo
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Mal que aparentemente o governo vem tentando resolver baixando os impostos para investimento, definindo padrões minimos de qualidade, obrigando o compartilhamento de rede das empresas e isentando ICMS para velocidades até 1MB ( PNBL ). Espero que as empresas invistam realmente. Onde moro a Telefônica não investe a mais de 3 anos no aumento da velocidade e divulga lucros bilionários todos os anos! Daqui a 5 anos esperamos que o cenário de banda larga no Brasil seja diferente e que o mercado tenha maior concorrência entre as empresas.

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