Sou formado, mas não sei nada!

O texto abaixo retrata a realidade de boa parte das pessoas que se formam na área de tecnologia em geral. Foi escrito por Edgard Davidson em 2009, mas é impressionante como ainda hoje o que está descrito abaixo se faz presente. Se pudesse assinar um texto como se fosse meu, seria este.

Esse post é dedicado às pessoas que se formaram ou estão se formando em cursos de graduação na área da computação como: Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Analise e Desenvolvimento de Sistemas e afins.

Vale ressaltar que as opiniões apresentadas abaixo são exclusivamente minhas. Então leia, pense, reflita e forme suas próprias opiniões sobre o assunto.

 

Você não é o único

Se você formou ou está para formar e tem a impressão que não sabe nada, não se sinta tão mal, você não é o único. Mas por que isso ocorre? Vou dar minha opinião. Como sou discente e docente me sinto capacitado para opinar sobre os dois pontos de vista.

Se você tem a impressão de não saber nada, a tendência natural é de logo tentar achar um culpado. Será que é culpa do curso? Será que é culpa da instituição de ensino? Será que é culpa dos professores? Será que é culpa do aluno? Ou será que a culpa é da tia da cantina?

Este tema chega até ser engraçado. Lembro-me claramente quando formei (que não faz muito tempo). Nessa ocasião eu fiz a seguinte pergunta pra mim mesmo:

  • Pergunta pra mim mesmo: “Blz, fiquei aqui nesse curso por quatro anos e o que de fato eu sei?”
  • Resposta para mim mesmo: “puts, pqp não sei porra nenhuma…”

É amigo… e o pior que esse não é um sentimento só meu. Meus amigos que formaram comigo também me confessaram o mesmo sentimento, amigos que formaram depois idem, colegas de trabalho idem, meus alunos idem.

O interessante é que não importa qual foi o curso nem qual foi a instituição de ensino que o cara estudou. Todos têm o mesmo sentimento.

Mas então, por que isso acontece?

Na realidade, na visão que tenho é que academia e mercado não andam alinhados. No mercado a vida não é tão bela quanto na academia e na academia não se vê o que o mercado necessita.

  • Então o curso é responsável. Na graduação você vê um monte de matéria que basicamente então inseridas em um monte de disciplinas isoladamente, que dificilmente irá passar uma visão integrada de tudo. Existe um monte de disciplinas retardadas no meio. Na minha graduação, por exemplo, quase metade das disciplinas poderiam ser jogadas fora. Existem cursos que as disciplinas não são bem sequenciadas, a ementa não é bem elaborada, as referências bibliográficas são ruins e por aí vai.
  • Então a instituição de ensino é responsável. Pelos profissionais que contrata. Pela política que adota. Pela estrutura deficitária.
  • Então os professores são responsáveis. Quem já não teve um professor morcegão? Quem já não teve um professor que não dominava o conteúdo? Quem já não teve um professor que não tinha didática para ensinar? Quem já não teve um professor que não cumpria o plano de ensino? Quem já não teve um professor mala sem alça?
  • Então o alunos são responsáveis. Quando mata aula. Quando copia trabalhos. Quando não é curioso para saber mais do que é visto em sala. Quando fica com o Notebook ligado no MSN no meio da aula. Quando em vez de fazer para aprender fica reclamando de tudo. Quando é displicente. Quando acha que nada é importante.
  • E a tia da cantina? Coitada, essa não tem culpa de nada…

Mas isso não quer dizer que tudo é uma enganação

Existem cursos, instituições, professores e alunos excelentes. Eu em especial tenho que agradecer o pouco que sei a grandes professores que tive pelo caminho. Principalmente aqueles que tinham a fama de carrascos, tiranos, que não davam mole para aluno, que quase todo mundo era reprovado. Esses são os caras que eu mais agradeço hoje, na época eu tinha vontade de matá-los, mas hoje se sei alguma coisa, devo muito a pressão que sofri desses professores e hoje agradeço por isso.

Também tem que parar para pensar sobre uma coisa. Tudo bem, se eu tenho a impressão que não sei nada, então o que eu deveria saber para me sentir mais confiante? Então lá vai: Java, C++, Flex, .net, PHP, Ruby on Rails, Delphi, HTML,CSS, JavaScript,ASP, Ajax, SQL, Oracle, MS-SQL Server, MySQL, CMMI, MPS-BR, RUP, XP, Scrum, PMI, Bpel, BPM, UML, POO, teste, Frameworks, Padrões de Projetos, Análise de Sistemas, Arquitetura de Sistemas, PO e por aí vai, com certeza esqueci um monte de coisa, como coisas que nem eu mesmo sei que eu deveria saber. É muita coisa. E o pior não é isso. O pior é quando você está dominando uma tecnologia, logo vem outra melhor para substituí-la e você já tem que aprender tudo de novo.

Se você tem a impressão de não saber nada não quer dizer necessariamente que você não sabe nada. Isso quer dizer que você tem muito o que aprender, mas pelo menos sabe que tem que aprender. Isso é um indício que você não é um acomodado. E os acomodados irão queimar no mármore do inferno.

Não obstante, as pessoas têm o costume de achar que as coisas que elas sabem são fáceis, mas elas esquecem o quanto foi difícil aprender, ou seja, depois que você sabe, tudo se torna fácil!

Agora um ponto é verdade

Na graduação você aprenderá a programar, e, programar é uma coisa, desenvolver aplicações é outra totalmente diferente.

Quando o sujeito sai da escola sabendo programar e descobre que no mercado ele terá que desenvolver aplicações, então volta novamente a impressão de não saber nada.

Quem irá sobreviver?

Irá sobreviver apenas aqueles que têm uma boa base teórica e é curioso por natureza. Caso contrário, será sempre um medíocre com ou sem escola.

Ítalo Diego Teotônio

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Especialista em Gestão de Segurança da Informação e bacharel em Sistemas da Informação. Experiência na área de Tecnologia da Informação com foco em Infraestrutura de Redes, Gestão de TI e Segurança da Informação, atuando como Professor e Analista de Tecnologia da Informação.


49 Comentários

igor
1

Bom discordo de muita coisa aqui escrita.
Primeiro a faculdade não ensina a programar.
Para isto existem os cursinhos de programação, e o fazem de forma muito melhor do que uma faculdade.
Pelo menos eu estudei em uma Universidade Federal bem conceituada, e só nos eram dados implementação de filas encadeadas, listas e arvores na linguagem C estruturada, mas nada de cunho prático apenas a inserção ou remoção de elementos.
Otimização de código? Metodologia de desenvolvimento? Documentação? Análise de Requisitos, Modelagem do negócio?
Nada disso importava, apenas tendo a saída correta e pronto o 10 estava garantido.
Por outros momentos, se via o lado científico mas sem aprofundá-lo muito, já que meu curso era considerado mais voltado ao mercado (Sistemas de Informação).
Ou seja nem teoria nem prática era ensinado direito.
Dai acontece aquela situação que todo mundo passa quando é estudante de TI, procurando um estágio e são exigidos conhecimentos em mil linguagens, frameworks e tantos outros e enquanto na graduação se vê coisas super atuais e relevantes do tipo: Prolog, Pascal , C e se ensina a utilizar o NotePad++ em conjunto com o mais que defasado DevC ao invés de uma IDE.
Pior ainda era os professores que queriam inovar, não seguiam o programa da disciplina e pediam mil e uma funcionalidades sem nenhum sentido prático e nem auxiliavam no desenvolvimento ou na construção do mesmo.
A graduação em TI carece de um foco, em alguns cursos ela é voltada demais para a academia e em outras é voltado demais a tecnologias.
Conceitos não mudam com tanta frequência, tecnologias toda hora muda, o importante é seguir um meio-termo e diversificar os cursos de TI.
Pois é deprimente ter que aprender otimização de algoritmos, quando se quer seguir a área de infraestrutura ou de gestão de TI.
O mesmo raciocínio vale para quem ama programação mas não suporta uma aula de Administração.
Vejo com preocupação a graduação tradicional tentando ensinar trocentos diagramas, um pouquinho de cada linguagem e ensinar estrutura de dados para ir a fundo no conceito de filas e árvores sem ser algo contextualizado ou lhe dar aplicações úteis para estes conteúdos
Considero os cursos tecnológicos uma luz no fim do túnel, já que agora existe um foco, pois antes ser bom em alguma coisa, do que ser meia-boca em tudo.

Gustavo Freire
2

Boa Tarde.
Muito boa a matéria, mas como tem muitos que se forma e que não sabem nada, tem muitos que estão na faculdade até hoje e nao conseguem se formar por matérias idiotas e ja até trabalham na área!
As grades curriculares devem ser mudadas, professores se prepararem mais e a instituição estar ligada no que está rolando de novo.

Marcelo Almeida
3

Também discordo do texto, mas não do autor… rsrs
Podemos esclarecer os pontos enumerados no texto, substituindo-os por outros pontos de vista:
1- Não é recomendado demonizar a graduação por um motivo simples: Sem a graduação é muito difícil progredir na carreira.
2- Graduação não é doutorado ! Trata-se de uma formação abrangente e generalista, voltada para uma área em especial. A área de TI sempre foi complicada pois são muitas derivações a serem estudadas, com atualização constante. Hoje, quem decide seguir carreira em TI só porque conseguiu aumentar a memória RAM do seu PC está comentendo um equívoco.
3- Prova disso é que nenhum profissional de TI conhece tudo relacionado a TI. Mesmo um programador é especuializado em 2, 3 ou até mais linguagens de programação, mas não todas.
4- Como existem atualmente muitas universidades “meia-boca”, os alunos acham que por isso devem ser também alunos “meia-boca”. Precisamos entender que a melhor universidade do mundo é aquela que estamos cursando ! Precisamos nos envolver com as pesquisas acadêmicas, trabalhos em grupo, atividades extracurriculares, etc. Por um único motivo: Faremos isso apenas uma vez…
5- Ainda nessa questão, infelizmente, nossos alunos e profissionais não fazem planejamento estratégico de carreira, apesar de terem consciência de que precisam fazer graduação e especialização, pois sem isso fica muito difícil. Eles enchem as salas de graduação, mas 60% abandonam após a primeira prova, pois a graduação é coisa séria ! Esses aluninhos estão muito acostumados ao regime do segundo grau, onde a presença é um dos itens mais importantes, e não a assimilação do conteúdo. Graduação não é brincadeira !
6- Outro comportamento e visão distorcidos que vejo muito nos novos profissionais é que não querem começar de baixo. Não sei porque, mas esses caras já querem cargos de chefia após formados ! Esquece amigo ! Vai ter que suar a camisa e ficar após o horário se quiser algum reconhecimento, e além disso, só se torna chefe quem desenvolve habilidades gerenciais, o que não se aprende em um “cursinho de 30 horas”.
7- Após formados, o novo profissional terá reunido conhecimentos mínimos para aprender e se espacializar trabalhando em uma empresa. Infelizmente existe um grande abismo entre a escola e a empresa, porém a empresa ensina os novos profissionais como trabalhar e produzir, muitas vezes já ensinando suas próprias filosofias. Tenha em mente que quando uma empresa contrata um estagiário, ela não está de olho apenas na mão-de-obra barata, mas na formação dos novos gerentes e especialistas que a empresa vai precisar no futuro !
Eu também não me tornei PhD após a graduação, mas ela era um passo necessário para me habilitar a cursar pós-graduação.
Acabei escrevendo um artigo.

Cristiane Acácio Rosa
4

Gostei muito desse artigo que pra mim, trata dos pontos que devem ser mudados para que estejamos melhor preparados quando nos formarmos. Semana passada mesmo estava falando sobre isso com o pessoal da faculdade e chegamos a conclusão de que a graduação só nos dá a porta de entrada, iremos aprender mesmo quando chegarmos no mercado de trabalho se tivermos muita força de vontade de ir atrás do que precisamos.

Fabio Brito - @psychopenguin
5

IMHO, a culpa é do aluno. Ficar esperando “de mão beijada” que todo o conteúdo para sua vida profissional venha da instituição de ensino é simplesmente incabível. Por melhor que seja a entidade, toda a informação proveniente dela, deve ser encarada como complementar em relação a tudo o mais que se possa aprender de outras maneiras, seja sozinho ou com outros pares.

Alessandro Alves
6

Olá a todos, na minha visão grande parte dos alunos de cursos de TI NÃO SÃO da área de TI, embora isso não signifique que nunca poderão ser, é necessário vontade e adaptação, pois ao meu ver o verdadeiro profissional de TI (não precisa ser NERD) tem no DNA a curiosidade de como as coisas funcionam, seja para programação, para hardware ou qualquer outra sub-área de tecnologia, e acreditem, grande parte desses estudantes que tem dificuldades na faculdade (NÃO TODOS) sequer não fazem nada para aprender fora da universidade, pois com a internet tudo é possível, estou concluindo o curso de Ciência da computação e não aprendi a programar na faculdade, e mesmo assim não fiquei esperando acontecer, encontrei na internet tudo que precisava para aprender e não perdi tempo, e embora muitas coisas só aprenderemos com o mercado de trabalho ou através da pesquisa, acredito sim que o ensino em grande parte das universidades é fraco, porém nada justifica não utilizar das ferramentas que temos disponíveis para nossos próprios benefícios, como a internet.

Djones Oliveira
7

Pelo que eu percebi no decorrer do meu curso (Sistemas de Informação), os meus colegas que iniciaram o estudo de programação antes mesmo de iniciarem a faculdade já tendo um bom conhecimento pratico, já são excelentes profissionais da área pelo fato de terem o primeiro contato com a programação sem a pressão de ter que ganhar uma boa nota e ter que estudar paralelamente para outra disciplina da grade que muitas vezes o aluno não sabe para que ela vai servir. Nesse caso o aluno acaba estudando aquilo que mais gosta e sente a necessidade de aprender mais para aquilo que ele pretende fazer, como por exemplo: um cara que começa a estudar para fazer um site e depara-se com a necessidade de aprender alem de PHP, Javascript, css, asp, ájax, mysql, postgre e etc, depois disso ele já tem um perfil especifico diferente do estudo acadêmico.

marcos
8

eu tambem me formei em administração e nada sei, como tinha colegas que ficavam agarrados em um periodo sempre…

Edgard Davidson
9

Olá Pessoal.
Eu sou o autor original do texto. Escrevi o post pelo sentimento que eu já tinha e por um comentário inusitado de um aluno meu. Veja como foi mais ou menos o diálogo
Aluno: “Professor, eu nunca vi um software”
Eu: Como assim, nunca viu um software?
Aluno: “É, eu nunca vi. Fiz um monte de disciplinas, todas desconexas, onde eu entregava aquilo que o professor pedia sem nem saber o porquê!”
Eu: hummm
Aluno: “Nunca vi um software sendo construído do zero. Se eu tiver que começar a fazer um agora nem sei por onde começar”
Eu: É verdade… também sentia isso quando me formei….
Para quem quiser ver mais sobre esse assunto, no final de 2010 eu apresentei uma palestra sobre os assunto no 1º #CafeAgilBH, organizado pela UNA e thoughtworks. Quem quiser ver os slides segue o link http://edgarddavidson.com/palestra-formei-mas-nao-nada-cafeagilbh/

marcos akio
10

Fazer 3 ou 4 anos de faculdade e não saber nada,nem o básico para solucionar os problemas mais simples referentes à área ,significa que o indivíduo ,entre as várias causas, só estudou para decorar e de alguma forma conseguir passar nas avaliações. Agora,quem estudou e ama a área consegue entender as questões e solucioná-las rapidamente. Quantas vezes,vi pessoas que sem um conhecimento técnico mais aprofundado,solucionarem problemas que os técnicos de araque não sabem nem por onde começar.

Kayo Hamid
11

Chora, não correu atrás, não podemos fazer milagre também. A informação está na internet, basta ir no Google. Não tem desculpa. Se você está fazendo faculdade para uma área, da para entender que você gosta disso né? Então é sua obrigação ir atrás uai. Nenhuma faculdade do mundo vai cobrir tudo. Eu entendo que nosso caso está bem fraco quanto ao ensino da faculdade, mas mesmo assim, se vira. Eu não sou formado e se você me der uma tarefa de criar um driver do Kernel, eu demoro, mas eu crio e eu já sei por onde ir!

Rafael Ferreira
12

Acontece muito isso, trabalhei em projetos onde eu com meu técnico , alguns cursos no currículo e minha experiencia , tinha funcionários que já eram graduados e não sabiam NADA .
Tenho uma parceira que estava precisando de um estagiárionas entrevistas muitos eram graduados e não sabiam oque era um Gateway de rede.

Jefferson M. Ferreira
13

Em meu ponto de vista a Graduação serve para lhe mostrar tudo o que engloba o ambiente tecnológico, você vê de tudo um pouco e em alguns casos muito pouco. O aluno precisa se dedicar muito em todos os assuntos que como comentado no artigo são muitos. Depois de formado você precisa escolher o que você quer fazer, almejar uma oportunidade e não deixar escapar, vestir a camisa ser humilde todo começo é difícil. Nada melhor pra ensinar as coisas do que aquela velha pergunta, como faz essa …..? E ai você vai pesquisando e procurando até conseguir vencer as barreiras, e evoluindo a cada dia.

Felipe
14

A culpa é mais do aluno, ele deveria ter ido atras, ter estudado por conta, ter feito todos os trabalhos, ter feito os trabalhos, ter corrido atras de projetos, ter aumentado seu networking para conseguir mais oportunidades, sem falar que ele, o aluno, deveria ter estudado coisas uteis no horario das disciplinas, digamos, ridiculas.
A graduacao nao ensina tudo, ninguem aprende a construir uma aplicacao so com o conhecimento adquirido na graduacao.
Esse semestre aprendi muito sobre OO e Java, mesmo assim vi colegas fazendo prova e criando duas classes para toda a prova, usando varios membros como static, static import, sem falar nos q mal lembravam como usar um banco de dados, para esses inner join é lenda. Assim fica dificil inocentar o aluno, afinal muitos nao se lembram do q aprenderam no semestre passado, se é q aprenderam.
Outra coisa q detona a graduacao é a ideia dos alunos de “ferrar” com os professores q pedem trabalhos q vao alem da materia, q exigem disciplinas q nao sao pre-requisito. É claro q é “errado” exigir isso, mas se aprende muito mais com esses trabalhos, com trabalhos q exigem mais dos alunos, mas a maioria prefere q seja mais facil e nao melhor. Tive a oportunidade de fazer um trabalho em q 90%(chutei) do conhecimento exigido nao havia sido ensinado, nem era pre-requisito, a unica coisa q pensei foi: “vou xingar quem reclamar”.
Um erro das instituicoes é a falta de ligacao entre as materias, se o aluno esta tendo uma materia de banco de dados e uma de programacao pq os professores nao se juntam e pedem uma imenso trabalho q une banco de dados e programacao? É possivel ver alunos q se formam “sabendo” banco de dados e programacao, mas q nunca criaram um programa q acessa um bd.
Por fim, nao da pra esperar a graduacao terminar para se focar numa area, feliz é akele q comeca a graduacao sabendo qual caminho seguir, devemos decidir antes, tirar certificacoes, participar de eventos, todos dentro da area especifica q desejamos seguir.

Leonardo Rossetto
15

Concordo com várias coisas ditas acima, e a grande realidade que eu vejo hoje, é como dita no texto que a faculdade não tem nada a ver com o que o mercado procura sim isso é uma realidade.
Mais talvez o principal motivo seja a vontade da maioria dos académicos que vejo hoje, vejo por si só diversas pessoas por exemplo entra no curso de Sistemas de Informação e não gosta de programar ou então fica matando aula e coisas assim. Por isso o que eu acho hoje é que talvez falte vontade da grande maioria dos alunos e muitos estejam ainda com o pensamento “vou me formar ai penso num emprego e vou ganhar bem”, não sei mais eu só progredi depois que eliminei esse pensamento e comecei a estudar por mim, não vão atrás de conteúdo aprender tecnologias novas etc, achar que o feijão com arroz é suficiente.

Leonardo Rossetto
16

Felipe:
Por fim, nao da pra esperar a graduacao terminar para se focar numa area, feliz é akele q comeca a graduacao sabendo qual caminho seguir, devemos decidir antes, tirar certificacoes, participar de eventos, todos dentro da area especifica q desejamos seguir.
Essa afirmação é muito verdadeira.

Marcos
17

Gostei, me identifiquei bastante, principalmente na parte “quase metade das disciplinas poderiam ser jogadas fora”.
Na época eu costumava dizer que seguia duas linhas de estudo, matérias da faculdade e matérias para o mercado de trabalho.
Sou totalmente a favor de um ensino acadêmico alinhado ao mundo real.

Paula
18

A realidade é que muitas pessoas se formam apenas para conseguir o diploma e muita das vezes dão prioridade a vida profissional ,acarretando em um tempo maior do que o esperado na faculdade. Não tiro a razão dessas pessoas, elas devem priorizar a vida profissional, pois um bom CR não dá emprego a ninguém. Se fosse assim estaria com um ótimo emprego.
Vejo cargos na área de informática pedindo certificação e pagando o salário de pessoas com ensino fundamental (R$900,00 ou menos), isso é uma vergonha. Se soubesse que o valor de um profissional graduado é similar a de um auxiliar de serviços gerais , nem teria estudado tanto, faria um curso técnico e pronto.

Pablo Silva
19

Eu já acho que depois de formado, o aluno sai apenas com o embasamento teórico, a prática ele vai aprender no estagio ou mercado de trabalho. Uma coisa é sair com embasamento teórico acadêmico, outra coisa é a prática. Sou formado em Ciência da Computação na Faculdade Pitagoras de São Luis-MA, o curso engloba um pouco de cada coisa, não tem um foco específico.
Outra coisa, faculdade não serve pra aprender linguagem x e y não. Ali você aprende o paradigma estruturado com C e orientado a objeto com Java e o aluno se vira com o resto, se fosse ensinar tudo os cursos teriam duração de 10 anos.

HELIO
20

Estou nesse processo, ultimo semestre, e pensando no que eu já deveria estar dominando bem na área de TI? Mas como sou muito curioso, estou buscando alternativas para o meu aperfeiçoamento, e nada mais seria melhor que tentar isso na prática; estágiando em uma empresa comprometida com a QUALIDADE TOTAL.

João Paulo
22

Sinceramente este texto não acrescenta nada, nem trás valor e prestigio a quem se esforça na faculdade para se graduar, é certo que tem muitos alunos que só estão lá para fazer as provas e passar, esses são os primeiros a chegarem ao mercado de trabalho e serem dezimados, os outros que estão lá para estudar de fato, se esforçam e aprendem as matérias, de forma que chegam cá fora e sentem bem menos dificuldades do que os demais, por isso você isolou um problema englobando todo o mundo no mesmo saco, não acho que isso tenha sido algo positivo da sua parte, ainda para mais sendo professor e sabendo a real realidade das coisas, enfim…cada um diz o que quer!

Nathalia
23

Eu estou pesquisando sobre TI para ver se realmente é uma área que eu me encaixaria, li os comentários de todos aqui, mas ainda fiquei na duvida, eu não tenho nenhum conhecimento em TI, digamos assim, mais profundo e já quero ir de cara para a graduação, é um caminho certo? Eu terei complicações na graduação por isso ou é melhor fazer algum cursinho antes?

rafael
24

Depois de 11 anos trabalhando como desenvolvedor WEB e passando por inumeras linguagens e frameworks sejam open source ou não, em projetos complexos com diversos problemas surgindo a cada dia, entrando tarde e saindo tarde(esse ciclo é cruel) pois não processos(aquela historia)… realmente não entendo como podem mencionar a palavra AMAR… amar aquilo que faz… no inicio ok!! e sim! tem uns malucos que dizem amar sentar e programar…
No fim ganhamos dinheiro razoavel e ficamos carecas…
Adeus!!!!!!!!!! adeus Scrum, cmmi essas porcarias… rsrs
obs: nao desanimem…

João Marcos Aires Duarte
26

Bem de certa forma concordo com tudo!
Primeiro ponto que os professores ou profissionais que atuam na área de TI e lecionam, devem atender as necessidades de cada uma das instituições. As quais são proporcionadas pelo tão famoso MEC, a manter o famoso ÍNDICE de alunos matriculados pela quantidade de alunos formados. Então caímos neste ciclo, que não verifica a real necessidade do mercado e foca em uma formação acadêmica totalmente teórica.
O problema é categórico, mas de soluções práticas e simples: Direcionar efetivamente a formação técnica para a real necessidade do mercado. A qual é a síndrome ou o terror da área.

Tiago Procópio
27

Este assunto deve ser discutido sempre, devido a sua importância.
Tranquei Analise de Sistemas com quase 2 anos de curso em 2012. Hoje estou quase me formando em Gestão de TI.
Fui sim aquele que buscam culpados, mas cheguei a conclusão que nessa área, ser autodidata é muito mais importante do que imaginamos e que, 75% do aprendizado depende do aluno.
As faculdades estão ingessadas pelo MEC, que determina a grade base para o curso. No entanto, bons professores podem ir além do básico e o aluno deve se aprofundar de cabeça no conteúdo.
Parabéns pelo artigo.

Pablo
28

Desculpa ae, mas o cara que ta lá no quinto/sexto semestre e não manja nada….tana profissão pq quer alguém falou pra ele que paga bem. Putz! É por esse tipo de gente que o mercado de TI ta essa porcaria, vão lá e baixam o salário do mercado aceitando qualquer oferta, como tem diploma as empresas usam isso pra baixar o valor do salário. Os melhores caras em desenvolvimento de software que eu conheci, nem formados eram ainda, pq? Como eu, eles tem o seguinte pesamento: “poderia estar em casa estudando como usar Oauth2 em uma SPA usando Spring e Angular, mas to aqui aturando essa matéria do caralho de arquitetura 2”. A verdade é que os melhores desenvolvedores são os que se fazem em casa, estudando sozinho ou desenvolvendo com os amigos. Por isso sou contra essa porcaria ae de quererem regularizar profissão. No meu trabalho dois dos meus colegas estão avançados na grade curricular, mas não sabem metade da metade do que eu sei, não pq eu sou melhor ou mais inteligente, mas pq eu AMO o que faço, AMO aprender coisas novas. Posso citar gente que não se formou e revolucionou o mundo. TI é uma profissão de paixão, ou você gosta do que faz e seu hobby é estudar e desenvolver coisas novas ou você é só mais um gavola com diploma na mão querendo esnobar os outros pq se formou. Um dos fundadores do paypal era formado em Direito, agora se tu se formou e não sabe desenvolver porcaria nenhuma, acho que está no ramo errado.

André
29

Bom, não acho certo achar um culpado quando o objetivo eh outro, no caso o aprendizado.
O próprio aluno deve ter a consciência de que ele é o maior interessado. Se o professor é um morcegão, faça ele trabalhar, e se for necessário lembre ele que quem paga o salário dele é VC aluno. Se o professor não sabe do assunto, vá vc mesmo atrás de livros, vídeos, tutoriais, artigos, fóruns e tente sempre ficar a frente do professor e quando ele te fizer uma pergunta vc já ter uma resposta.
Se a faculdade não te dá as ferramentas necessárias não tem como ela te cobrar. Faça uma denúncia no MEC. Registre reclamações pela internet, Procon, etc. É um investimento na sua carreira e que deve ser bem valorizado.
Se o professor é bom, a instituição tem ferramentas suficientes, e VC não está aprendendo, tente se desligar das redes sociais, faça os trabalhos sozinho. Distrações atrapalham muito.
O mercado não quer um profissional que tenha um canudo, o mercado precisa de gente disposta a fazer, trabalhar, caso o profissional não saiba de determinado assunto pelo menos buscar aprender. E tudo isso é diferente do que vemos na faculdade. Na faculdade temos tempo pra aprender, tem alguém ensinando, não tem a mesma cobrança que tem em uma empresa. Na empresa se VC não souber fazer, ou aprende ou rua. Na faculdade o máximo que vai acontecer eh reprovar a matéria e ter que refazer. No mundo real isso não acontece.
Pra resumir em poucas palavras: cada um deve ir por conta, se dedicar ao máximo e usar o que tem. Ir além do que pode é um risco mas não é impossível.

Eduardo Martins
30

Discordo apenas dessa parte do texto:
Esse post é dedicado às pessoas que se formaram ou estão se formando em cursos de graduação na área da computação como: Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Analise e Desenvolvimento de Sistemas e afins. Vale ressaltar que as opiniões apresentadas abaixo são exclusivamente minhas. Então leia, pense, reflita e forme suas próprias opiniões sobre o assunto.
Isso também acontece em quase 100% dos outros cursos de exatas e posso dizer com certeza que em humanas e biológicas também, mas em uma escala um pouco menor, seja qual for o motivo: aluno preguiçoso, professor que não domina a matéria, etc. O que está acontecendo no nosso país é uma banalização do ensino superior que se continuar desse jeito será superior apenas no nome, o que vejo no meu dia a dia é um absurdo número de pessoas que são analfabetos funcionais ingressando nesse mercado nojento do “ensino superior” onde várias instituições só pensam em ter lucro financeiro dando notas para alunos que pagam em dia suas mensalidades.

WESLEY
32

Interessante o post, estou cursando Sistemas de Informação e também tenho está impressão de não saber nada. São muitos conceitos para estudar, muitos Diagramas, muita teoria e o que vale tudo isso? Nem sabemos a aplicação disso no mercado de trabalho, não temos bons exemplos de como usaremos tudo isso, os professores passam problemas e jogam para o aluno, tipo: se virem e depois não ensinam a solução e assim o aluno vai empurrando com a barriga. Para eu aprender eu estou estudando cada matéria “ensinadas” na faculdade, sozinho pela internet e acho que a faculdade em si não ajudará o estudante a ser um bom profissional, se o aluno não ser esforçado não será um profissional de Ti bem sucedido mas é claro as instituições de ensino precisam melhorar.

ronny alves de lucena
33

Já fiz alguns cursos,iniciei dois cursos superiores antes de finalmente me encontrar.
A maioria esmagadora dos alunos que observei,esperavam muito do professor,já vi bate-boca dentro de sala entre professores e alunos,esses segundos acusando os primeiros pelo péssimo rendimento,enquanto outros ficavam lá no cantinho batendo cabeça, indo além do que os exercícios pedia.Bem,hoje estão bem encaminhados ,tanto no serviço privado quanto no serviço público. Claro que muitas vezes o professor é ruim mesmo,ainda mais em instituições públicas,mas a maioria talvez não saiba ministrar aulas,mas resolvem as duvidas isoladas.

VICENTE
34

Muitos comentários bons, coerentes com a matéria. Por outro lado, alguns deixam entender que é melhor fazer pesquisas na internet e aprender tudo que o mercado exige. Se é assim, não precisamos pagar caro uma instituição de ensino para depois de 3, 4 ou 5 anos sair de lá zerado em conhecimentos técnicos profissionais.
Não precisamos ser tão icoerentes com a matéria, e sim, exigir muito mais do ensino público e privado.

Gabriel
35

Concordo com o igor, a faculdade não ensina a programar, apenas mostra um pouco de como a linguagem funciona e alguns comandos que se pode aprender por dedução e na própria internet.
Estou no meu terceiro ano e não sei programar já estou desmotivado(sei o básico) fico pensando tudo desses 3 anos eu poderia ter visto na internet, não com os mesmos detalhes mas no final iria sair sabendo praticamente a mesa coisa, não tenho visão de futuro nenhuma como onde trabalhar o que fazer etc sinto que estou só perdendo tempo, esperava que a faculdade me prepara-se e realmente ensinasse a programar mas não é isso que acontece, outra dificuldade é quando tento sozinho espero sempre achar algum site, videos que ensine a programar mas é dificil achar um bom a maioria é pago e não estou em condições de gastar dinheiro.
Me sinto muito frustrado :/

Allysson
36

Sou recentemente formado em ADS, gostei do post e de todos os comentarios, todos são validos e como a maioria estou no mesmo barco. Valeu vou correr atraz.

Gustavo
37

Meu problema é esse, mas em publicidade e marketing. Eu me formei em propaganda e marketing, mas no último período eu comecei a ter sintomas de uma doença que desenvolvi. Completei a faculdade e fui me tratar, estou há 7 anos me tratando e há exatos 7 anos que me formei. Não procurei emprego porque essa doença não me permitia trabalhar de jeito nenhum. Agora que estou com os sintomas controlados (mas não estou curado) eu não lembro de nada do que estudei na faculdade. Meu medo é chegar num trabalho que esperem de mim aquilo que eu fui “treinado/educado” pra fazer, mas não conseguir realizar, pois eu realmente não lembro de nada. Estou desesperado. Perdi muito tempo na minha vida por causa dessa doença.

nilton
38

Sou analista de Sistemas formado pela Estácio. (Não atuo na área, sou servidor publico ) TI exige muita dedicação. Muitas vezes ia para a praça de alimentação e estudava ao invés de bebericar. Realmente miguem sai sabendo programar daquela instituição mas vc tem uma base do que é programação. Quando vejo anúncios de empresas oferecendo vagas para analista, claramente eles querem um generalista, pedem “n” linguagens de programação. No meu meu curso pelo menos me ensinaram a escrever um sistema do mini mundo ate o DER ( essencial e tb UML). Em tempo as aulas de algoritmo botava muito aluno para correr kkkkkkkkkkkkkk

wilson gondim
39

boa noite… discordo parcialmente com a opinião do autor da matéria… nao estou querendo comparar, mas tomo por base a área de medicina, o curso possui um um aprendizado geral , mas existem varia especialidades e o acadêmico tem que escolher qual vai se especializar, pois nao ha a possibilidade de conhecer tudo, ex: cardiologista, clinico geral, pediatra, oncologista, dentista, etc… o mesmo se refere a tecnologia, penso que o mercado seria mais difundido e organizado se houvesse um órgão que organizasse ou fizesse a padronização das funções como crea, oab, etc…
o aluno teria um período de 3 anos para conhecimentos gerais e 1 ou mais anos para especialização

Good
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Concordo com o texto e com muitos comentários por aí, me sinto na mesma. É muito tempo estudando, 4/5 anos e isso quando você não fica devendo nenhuma matéria. Daqui 1 ano devo estar me formando completamente e bom, sempre me senti assim também e agora no meu último ano vejo que é imprescindível fazer alguma especialização depois de me formar. Eles vão jogando matéria pra todo lado e você vê um pouquinho de cada e no final não parece saber de nada direito. Engenharia de Software, Programação, Arquitetura de computadores, Redes… só em cada matéria dessas já dava pra um curso inteiro de graduação focado. Concordo com um dos comentários que poderia ser uns 2 anos de matérias gerais e o restante o aluno escolher alguma área focada a seguir. Também sempre compartilhei desse pensamento. Aí você não precisaria sair da sua faculdade de 4/5 anos e ir pra uma especialização de 2 pra conseguir um emprego bom. O pessoal do meu curso todos compartilham do mesmo sentimento, só fica na frente o pessoal que corre atrás mesmo e é MUITO curioso pra ver além. Eu pensava que era coisa só da nossa faculdade mas com o tempo fui percebendo que são em todas… A faculdade está defasada pro mercado de trabalho. É tudo MUITO mais acadêmico, muitas coisas que você viu a teoria, fez a prova mas não soube aplicar na prática. Agora tenho meu TCC pra fazer e o que mais consome meu tempo pra não me deixa focar procurando coisas por fora pra desenvolver o TCC? Benditas matérias teóricas que nunca precisarei usar. Só vou me sentir livre pra estudar coisas relevantes de verdade no dia em que me formar. Não acho que a culpa seja dos profissionais da instituição (apesar de que acontece sim às vezes). O real problema é o nosso sistema de educação das faculdades brasileiras. Não só com o nosso curso da área de computação, têm muitos outros cursos na mesma. Temos que tomar cuidado com o que o sistema quer nos impor, porque parece que eles nem estão lixando pra isso. Tá muito errado e estamos perdendo muito tempo.

Valberclei Pereira Campos
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Olá a todos. Acho que o texto está tão artificial quanto as faculdades. O problema todo mundo tem, mas ninguém vai fundo nele, apenas estabelecem pontos. Olha, a culpa não é do aluno, a área é complexa. Não adianta nada se um aluno aprende algo sobre pontos específicos de contextos variados. O desafio de uma faculdade é a formação profissional, que todo mundo sabe, só existe no marketing. Por mais que seja esforçado, o aluno não vai conseguir desenvolver e implementar seu projeto, se não conseguir ajuda de terceiros (Empresas de TI, familiares veteranos, etc). Sozinho, ele tem seus computadores e um diploma, uma graninha pra investir, muitas ideias inovadoras e muita vontade de trabalhar. Caso ele não esteja introduzido no mercado de trabalho. Nada disso será suficiente para ele e seu diploma de tecnologia. Mau negócio. Faculdade de tecnologia, presencial já é ruim e as de ensino à distância, então, que nos últimos anos formaram mais de 200 mil alunos só na área de tecnologia? As faculdades precisam direcionar os objetivos reais para a formação do aluno sem dar aquela paradinha súbita no assunto ainda primário do contexto X, para abordar aquela outra situação de uma outra teoria que foi dividida em trechos de uma tonelada de insustentabilidade empresarial, e que só vai levar o aluno pra mesma cegueira de sempre.

JUNIOR
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pessoal sou formado em ciências da computação, mas não trabalhei na área, não tenho nenhuma experiência e nem estagio.
e ja tem tempo que me formei, 6 anos.
o que vcs acham que devo fazer.
* outro curso referente a área e entrar no estagio.
* escolher uma ligação e fazer apenas um curso.
ja estou com 34 anos !!!!

Manoel Luis Souza de Oliveira
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Texto bastante explicativo e de fato é a realidade de um universitário na área de T.I. Muitos já programam desde cedo, eu nunca programei na vida, mais sou formado em Desing gráfico e tive interesse em fazer uma graduação de S.I e gostei. Hoje me encontro no 5° semestre; algumas matérias não dominei realmente e outras sim.
Concluo que a graduação é a forma pelo qual o graduando irá escolher os cursos onde ele vai se especializar( pós graduação) e adquirir sua função no mercado de trabalho.
Pergunte ao advogado por que ele estudou 5 anos de todo tipo de direito e só exerce apenas Direito Penal ou então pergunte ao médico porque ele estudou 6 anos para ser apenas Cirurgião. Todas as graduações tem vários cursos e nesses cursos que tiverem mais interesse e diminuído e o que o universitário vai exercer lá na frente.

Thiago de Almeida Pereira
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Discordo, a culpa de não saber nada é do próprio aluno, as instituições no brasil principalmente as faculdades privadas só pensam em lucro, por isso se o aluno quer realmente aprender sobre uma área ele tem buscar por conta própria.

Italo
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O problema na minha opinião são as pessoas forçarem algo que não nasceram para ser. e por isso que muitas faculdades adotam a disciplina de orientação profissional para que o aluno possa desenvolver sua própria forma de ver o seu futuro e não ir na modinha de ser medico ou ti, até pq isso é uma bobagem, você precisa escolher o que vc se identifica mais, meu amigo mesmo queria ser dentista depois que entrou no exercito gostou e hoje ele trabalha como engenheiro mecanico la. ou seja isso de querer ser o seus pais ou amigos te indicam é uma bobagem o importante é fazer o que gosta. No meu caso eu me tornei dev android mais eu ralei muito antes mesmo de entrar na faculdade investi em varios cursos baratinhos de 30 reais na udemy e valeu a pena

Kassio
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Texto interessante e alguns comentários também. Eu fiz graduação em sistemas de informação, quando conclui, senti que não sabia de nada. Pois tive que trabalhar, como assistente administrativo, durante o curso inteiro, não tive como estagiar de forma correta, o pouco que fiz, eles me colocavam pra fazer serviço de suporte. Daí fiz uma especialização em engenharia de software, porque não tenho muito afinidade com a programação em si, mas vi que na minha cidade, não têm oportunidades nessa área e nem achei nenhuma empresa que tivesse um programa de treinamento, de primeira oportunidade. Até hje não trabalho na área, pois não sei como me inserir no mercado. Inclusive quem ver esse relato e souber de alguma empresa que investe em treinamento, fica aqui meu contato: [email protected] .

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