Conceitualizando Sistemas de Informação Gerencial (SIG)

Atualmente, as empresas de pequeno, médio e grande porte, estão cada vez mais preocupadas com o desempenho diário dos seus respectivos negócios, pois a integridade da mesma depende cada vez mais das técnicas utilizadas diante da amplitude e posteriormente da complexidade encontrada no ambiente corporativo, assim, as empresas necessitam de uma visão interativa completamente aguçada.

Através deste cenário, é possível a realização de uma análise completa das relações que estão dentro do contexto corporativo, logo, as transições dos elementos e dos referentes componentes, que por sua vez se estruturam de uma maneira dinâmica de acordo com os processos internos e externos da empresa, requerem um SIG – Sistema de Informação Gerencial.

Podemos definir um Sistema como um conjunto de partes que por sua vez interagem de uma maneira interdependente, ou seja, as várias partes que compõem todo o Sistema funcionam separadamente, porém, com o mesmo objetivo de efetivar as diversas funcionalidades do Sistema e da empresa de uma forma objetiva, compacta e segura. Os SIG são fundamentais para suportar diversas funções dentro de uma corporação, especialmente as funções de planejamento e controle.

Os principais componentes que formam um Sistema são: os objetivos, as entradas, o processo de transformação, as saídas, os controles e as devidas avaliações, além da retroalimentação constante das informações. As entradas têm como finalidade abastecer o Sistema com informações e materiais, consequentemente o processo de transformação realiza a transformação das informações ou materiais em um produto ou serviço, desta maneira, as saídas do sistema é o resultado do processo de transformação, que por sua vez, passa pelo processo de controle e avaliações das respectivas saídas do Sistema, no entanto, esses processos necessitam de retroalimentação constantemente, que por sua vez, são realizados através de feedback do Sistema.

Um SIG depende de um processo administrativo, que focalize nas necessidades da empresa, no entanto, o Sistema terá algumas limitações, pois o cenário é composto por vários elementos que não pertencem ao Sistema propriamente dito, dificultando em alguns momentos os responsáveis pelo funcionamento desses processos. Essas limitações podem ocorrer em virtude de alguns fatores externos (público alvo), assim como, também de fatores internos (equipamentos obsoletos).

A implantação de um SIG deverá conter alguns pontos importantes, como o investimento, que deverá ocorrer de uma maneira gradativa, os volumes que devem ser produzidos de uma maneira crescente, e a produção, que deverá apresentar qualidade, preços competitivos, tecnologias atuais, além da engenharia de produto e de produção respectivamente. Essa distribuição deverá seguir uma logística exemplar, a busca por inovações deverá ser constante, agregando serviços aos produtos, sem esquecer a comunicação e o marketing orientado, e por fim, a flexibilidade empresarial, que permite uma maior variação dos cenários da empresa.

Finalizando, um SIG tem como objetivo realizar o processo de transformação dos dados em informações, de uma maneira que as decisões da empresa sejam tomadas de forma estruturada, permitindo assim, uma melhor sustentação administrativa, resultando consequentemente na otimização de resultados.

phrufpe

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Mestrando em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco,
graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru. No campo profissional é Professor do Instituto Tecnológico de Pernambuco, Tutor Virtual da UFRPE, Colunista do Jornal Extra de Pernambuco na área de Tecnologia da Informação, Assistente Administrativo da Secretaria de Gestão e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Caruaru, além de atuar como Consultor de TI em algumas empresas da região.


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