7 Atitudes para Alavancar sua Carreira

Carreira sólida não é pose, é atitude.

A distinção de eficiência entre profissionais acontece em todas as áreas. Quem não conhece alguém que é fera no que faz?

Você nem mesmo precisa ter visto a pessoa em ação, isto é, a forma como ela se porta e/ou referências de terceiros acabam formando sua opinião. Pois bem, neste artigo vou apresentar sete atitudes que vão te colocar em evidência e alavancar sua carreira no médio prazo. Saca só:

1. Realize além do proposto / solicitado: Não é de hoje que quem produz muito se destaca. A intenção aqui não é sugerir que você trabalhe feito um condenado sem reconhecimento. É preciso manjar dos paranauê ter parcimônia, pois quantidade é diferente de qualidade. Veja bem: criar uma lista desordenada é diferente de criar uma lista em ordem alfabética ou ordenada por prioridade. Crie coisas úteis, mesmo que sua função seja criar coisas.

 2. Assuma responsabilidades: Repense sua função caso sempre tenha informações esmiuçadas sobre o que e como deve realizar suas atividades. Não caia na armadilha de fazer muito o que sabe fazer bem, afinal, isso já está aprendido. Levante essa mão e assuma novas responsabilidades, pois este é o primeiro passo para adquirir novos conhecimentos e demonstrar que é capaz de muito mais do que já tens feito.

 3. Tome decisões fundamentadas: Odeie a negligência e busque participar do processo decisório, mesmo que como ouvinte. Aos poucos vais desenvolver maturidade e apresentar opiniões mais consistentes sobre como realizar determinadas atividades.

Além de tomar mais decisões, por menores que sejam, é importante assumir as consequências envolvidas, sejam créditos ou deméritos, não espere que vá acertar tudo ou decidir apenas com base no que você acha certo. Boas decisões podem incluir um caminho do qual você não gosta, contudo, que é o mais sensato. Agradar a si mesmo é diferente de ter o job feito da melhor maneira possível.

4. “Nunca deixe que alguém lhe impeça de fazer o seu trabalho”: Ouvi isso aos 14 anos e nunca mais esqueci. Depois descobri que essa frase é a versão bonita de algumas outras, vejamos:

“Não culpe alguém caso você não consiga fazer o que tem que fazer”

“Empresas querem coisas prontas e não um culpado por elas não estarem”

Quando estiver “travado” em um processo produtivo, busque alternativas para contornar a necessidade do trabalho alheio, seja iniciando uma tarefa complementar ou simulando o resultado do trabalho em questão. De forma alguma aponte isso como um problema, se o fizer, faça-o de forma construtiva e apresente a solução em seguida.

5. Faça o trabalho dos outros: Pensou que seria simples? Alavancar a própria carreira está extremamente ligado a ajudar outras pessoas a alavancarem as suas respectivas.

Em alguns momentos seus parceiros de time não acompanharão seu ritmo, mas lembre-se: em outras situações a recíproca será verdadeira. Ajudar as pessoas que trabalham contigo a cumprirem tarefas diferentes das suas é uma ótima maneira de adiantar o seu lado. De quebra você também aumenta seu know-how sobre o assunto. O valor é gerado com a união do trabalho de várias pessoas, logo, se você descasca laranjas e outra pessoa faz o suco, ajudá-la em uma oportunidade é o primeiro passo para que você faça seu próprio suco sozinho.

6. Estude e aplique: Este item soa clichê, contudo, elaborar uma lista sem ele seria praticamente criminoso. Estudar é essencial e você está cansado de fazer saber. A empresa infelizmente não é um laboratório para experimentos de coisas que você estudou. Apresente soluções para problemas ou novas ferramentas com base em casos de sucesso e faça com que as pessoas ao seu redor “comprem o plano” (vide item 3).

7. Demonstre conhecimento complementar: Crie oportunidades para conversar sobre o negócio da empresa. Compreenda o segmento de forma a contribuir com outros setores e fazer com que as pessoas questionem uma subutilização de sua capacidade.

Caso você já aplique alguns dos itens listados, certamente está se sobressaindo frente aos demais. Tenha em mente que não se trata de uma corrida, contudo, é importante saber se posicionar de forma a atingir seus objetivos em uma organização.

Ah, lembre-se de compartilhar essas dicas com aquele amigo(a) que anda “dormindo no ponto”.  Sucesso!

Paulo Cheles

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Mobile Experiences Builder pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) aos 20 anos.
Atuante em projetos de aplicativos (adware e shareware) que somam +90 milhões de downloads nas stores.

Bacharel em Engenharia de Software, Certificado HBX, London Business, Nanodegree Google, ITIL-FL, SAP R/3, CSM e CPRE-FL.

Concebe negócios embasados na plataforma mobile (Android, iOS e W. Phone). Planeja aplicativos a serem desenvolvidos com tecnologias nativas (Java, Obj. C, Swift, C#) e híbridas (até o momento Ratchet, Ionic, Xamarim, Sencha Touch e Titanium), integradas ou isoladas.

Atua na área de TI desde os 16 anos e se interessa por temas relacionados ao desenvolvimento humano, modelos de negócios e finanças.

Nos últimos três anos:

• Fundou a Capptan (capptan.com): fábrica de software especialista em aplicativos reconhecida em plataformas como Clutch.co e Top App Developers. Posicionada como a maior empresa mobile expert em sua região do Paraná, atua em Maringá, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba e São Paulo.

• Escreveu artigos sobre TIC para Sydney e Stanford (alumni);
• Obteve Tech Entrepreneur Nanodegree pela Google / Udacity;
• Obteve certificação internacional em Finanças Corporativas e Leading with Finance pela London Business School e HBX (Harvard Business School), respectivamente;
• Obteve certificação internacional em Engenharia de Requisitos pela IREB;
• Trabalhou diretamente na implantação de SCRUM e ITIL.


4 Comentários

Roberson
1

ótimo artigo e boa atitude de escrever.
Mas, nem tudo é um mar de rosas, como dizem.
Nem tudo é fácil e simples de aplicar.
Na questão de aplicar o que aprendeu, o bom seria ter uma maquina virtual na sua casa para realizar testes, pra no caso de quem atua com infra ou outras áreas. As maquinas virtuais em desktops ou até mesmo aquelas criadas na nuvem de forma gratuita pela AWS.
Essa questão de assumir trabalho dos outros, isso depende, se você for querer atuar por exemplo, na área de contabilidade e não souber nada do que fazem, não tem como você querer ajudar. Outra coisa, e se você pedir informação para a pessoa do departamento de como faz aquilo e ela não querer te ensinar por achar que você quer tomar espaço dela, pois hoje vivemos num mercado competitivo.
É mesmo que você vá ajudar um companheiro de sua área de atuação, será que ele irá querer passar algo para você fazer te explicar. Muitos não vão. Falo isso por experiencia, já solicitei ao administrador de redes que me explicasse como eu faria determinada tarefa e configuração, ele simplesmente falou, deixa que eu faço.
Artigo é ótimo, porem, com disse, nem tudo que reluz e ouro. Acho que e esse o ditado.
Take care.

Paulo Cheles
2

Olá Roberson,
Realmente existem ressalvas. Observe que a maioria, senão todas elas, estão relacionadas aos tipos de pessoas com as quais lidamos. Discernir entre os perfis colaborativos e os que se preocupam em centralizar informação e/ou “travar” a evolução é uma habilidade essencial que devemos nos atentar a desenvolver.
Obrigado por seu comentário.
Sucesso!

Alex
3

Roberson disse quase tudo infelizmente a 5 por exemplo nao se aplica ao modo de comportamento do brasileiro, uma vez que a recíproca não será a mesma. Nao com esse povo atual que é cada dia pior de se trabalhar ou pior ensinar qualquer coisa.

Paulo Cheles
4

É leviano generalizar o comportamento do profissional brasileiro, Alex. Além de tudo, o conceito “ajudar” aparece três vezes no item 5, desta forma, podemos compreender que não se trata de simplesmente assumir atividades alheias mas sim de cooperar com seus companheiros de time.
Por fim, não podemos pensar nisso apenas como meio de obter vantagem, mesmo que a recíproca não ocorra. Os benefícios dessa prática não são imediatos e, mesmo que a reciprocidade não venha, sempre aprendemos quando ajudamos.
Sucesso.

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