Realidade Aumentada – Quebrando a barreira Real/Virtual – Parte 1

Por: Victor Gonçalves

O que é?

Há algum tempo eu fiz um post sobre Web 3.0 com abordagens em SMO, tendências, experiências, enfim… tudo o que existe hoje compilado para um futuro não tão distante. Esse futuro é a quebra da barreira Real/Virtual. E a Realidade Aumentada prova que essa citação não é uma bobagem, mas sim um dos caminhos do que tende ser web e o usuário 3.0.

A Realidade Aumentada (um campo de estudo da realidade virtual) é uma tecnologia que sugere justamente o “aumento” da experiência no mundo real através de conceitos baseados de intervenções de dados e informações visuais geradas eletronicamente (cyberespaço) em nossa percepção da realidade. Confuso? Vamos lá..

A palavra que designa essa tecnologia é interação. A RA proporciona uma interação a princípio segura, traz para o mundo real objetos virtuais “aumentando” a percepção do que existe a sua volta.

Exemplos práticos:

Esses exemplos não estão ligados a estratégias de uso, são apenas exemplos das milhares de possibilidades de aplicação dessa tecnologia que já estudada a mais de 40 anos mas que só recebeu esse nome “Realidade Aumentada” há pouco tempo e que comercialmente falando funciona muito bem.

Como funciona?

Originalmente essa tecnologia surgiu da falha de interpretação de dados virtuais em códigos de barras. A partir daí convencionou-se a interpretação de tais dados em códigos 2D que naturalmente permitiam o armazenamento de mais informação do que os simples códigos de barras. Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade.

A Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com um programa de computador.

Para ter a experiência básica da Realidade Aumentada é preciso:

  • Uma web cam ou dispositivo capaz de reproduzir as imagens do objeto real;
  • Um objeto real que servirá de referência para sua reprodução virtual;
  • Software capaz de interpretar os códigos assimilados pela web cam ou dispositivo para reprodução do objeto real.

O processo de formação do objeto virtual é o seguinte:

  • Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para que ela capte a imagem e transmita ao equipamento que fará a interpretação;
  • A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual;
  • O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado à câmera;
  • O dispositivo de saída (que pode ser uma televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só;

Minha experiência com RA criado pela Nextel para promover o Blackberry Curve:

Na sequência a segunda parte com aplicações e uma visão consciente do uso dessa tecnologia, bem como links para experiência RA.

Leia também: Realidade Aumentada – Quebrando a barreira Real/Virtual – Parte 2

Redação PTI

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