Copa do Mundo x Tecnologia – o desafio do ano

Por Bruno Coelho*

Ano de copa e, com ela, de um pacote de itens já conhecidos: emoções, gols, festa e…tecnologia. E então você me pergunta – TECNOLOGIA? E eu respondo, é isso mesmo.

Assim como movimenta todo o mercado, a Copa do Mundo também agita a área de tecnologia, e falando de BRASIL especificamente, temos duas vertentes: 1 – O Brasil como puro e simples espectador. 2 – O Brasil como sede do evento.

Falando no BRASIL como espectador, certamente o mercado que mais cresce é o de imagem, principalmente em um momento que muitos consumidores estão trocando suas velhas TVS de tubo por tecnologias mais novas como Plasma, LCD ou até LED. Em relação aos projetores, a tendência continua e a aquisição desse tipo de aparelho é notória, visto que em copas temos mais momentos de confraternização com amigos. Outro ponto de destaque é o comércio (bares e restaurantes), que se beneficia dos jogos para aumentar o faturamento e precisa de uma boa estrutura para transmissão.

Todo esse movimento de consumo acaba refletindo em outras linhas de produtos, pois há uma migração das pessoas até os pontos de venda que, por impulso (ou quem sabe por necessidade), acabam adquirindo outros itens, muitas vezes pelas condições de financiamento e, é claro, pelos bons vendedores.

Falando da vertente 2, onde o BRASIL está se preparando para sediar a COPA de 2014, além da movimentação de mercado já descrita, o país vai precisar se organizar em vários aspectos para sediar tal evento. É preciso melhorar os serviços de hotelaria, urbanismo, transportes, segurança, telecomunicações, dentre muitos outros e, em consequência desses fatores, aumentam as vagas de trabalho, o que acarreta em mais…base tecnológica. Como resultado natural, temos mais dados sendo transmitidos, mais impressão, mais computadores, mais servidores, mais cabeamento, mais computadores. E põe mais nisso. O ritmo só vai acelerar.

Um simples exemplo: imagine você como um provedor de serviços para um escritório de engenharia. Agora pense em uma mini estrutura de trabalho – computador, impressora, telefone e internet. Equipamentos básicos. É impossível pensar em trabalhar sem estes componentes. Eles passaram de necessidade à obrigação. Agora pense em empresas maiores. Esse é o movimento gigantesco em prol da estruturação correta que o BRASIL busca para fazer uma COPA com sucesso.

Estamos em 2010 e a copa não é aqui. Mesmo assim, as empresas, dos mais variados segmentos, se movimentam em prol de prover mais serviços para a sociedade. Voltando ao setor da tecnologia, primordial em tempos como esse, estar estruturado não é apenas uma forma para diversificar, mas para crescer mais. A demanda aumenta e, consequentemente, a oferta também.

Um mercado imenso se movimenta para disponibilizar produtos da mais alta tecnologia a fim de abastecer a população. Do fabricante, passando pelo distribuidor ao canal de venda, que precisa ter opções ao consumidor. Os fanáticos investem, o varejo comemora com o volume de vendas, que aumenta de forma significativa. Estar preparado não é manter estoque, é ampliar para conquistar consumidores ávidos por tecnologia. É um momento único, que merece investimento para obtenção do lucro.

Como diria um amigo, o BRASIL ainda é um “adolescente” em termos tecnológicos, com muito potencial e mercado para crescer. Como no futebol, agora é a hora de montar a base, conquistar e fidelizar, garantir treinamento e educação. A próxima geração certamente vai usufruir das transformações positivas causadas por este grandioso e inesquecível momento. Basta fazer no momento certo.

*Bruno Coelho é Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.

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