Os segredos das grandes realizações na Web – Quem é o Consumidor On-line?

Quem é o Consumidor On-line?

Quando pensamos em Marketing logo nos lembramos de clientes, consumidores e pessoas a receberem aquela informação ou propaganda que queremos divulgar. Porém, nem sempre é fácil compreender – Quem é o Consumidor On-line.

Para melhor entender o que quero esclarecer aqui, devemos verificar as múltiplas possibilidades que a Internet nos proporciona para o desenvolvimento de campanhas, só que muitos consideram que o inicio de suas campanhas devem partir da escolha do tipo de mídia a ser utilizada. Eu considero que essa forma de pensar seja um “tiro no escuro”, pois não estamos inicialmente especificando qual público queremos atingir e aí sim decidir qual a mídia que esse público está mais vulnerável. Não são todas as mídias que pessoas nos grupos sociais da Classe C tem oportunidade de visualizar na Web. Apesar de boa parte dessa classe obter acesso a internet, nem sempre possuem máquinas com processamento de dados capaz de fazer rodar uma campanha em um formato de mídia menos tradicional, que necessita de mais recursos para ser visualizada.

Entender para qual grupo ou classe de pessoas o seu produto deve ser divulgado é o passo inicial a ser dado para que a sua campanha maximize resultados.

Falando sobre classes sociais, podemos dizer que a força futura das vendas na Web está no poder das massas, o poder das Classes A e B estão migrando a principio para a Classe C e aos poucos para a Classe D também, porque não dizer que a facilidade ao crédito e a queda dos preços virtuais, em comparação aos de lojas físicas, fazem com que esse público desperte para essa nova (não tão nova) forma de consumo eficiente e econômico.

Encontrar novos mercados, produtos ou opções para ações requer feeling. Esse termo (feeling) é para mim muito especial, pois, define a capacidade sensitiva de um profissional em sua área. Particularmente minha preferência é de trabalhar com pessoas com feeling do que com as de muito conhecimento e pouca sensibilidade. O mercado hoje é sensível e transmite emoções deixando visível a olho nu suas necessidades. Não é mais permitido perder oportunidades, se você as perde seu concorrente as aproveita. Essa é a pura realidade, um exemplo é o e-commerce, quem não entrar cedo estará perdendo espaço. Outro exemplo, o Mobile Marketing, aparentemente tão pequeno para se dar atenção, mas com números assustadores para mensurar o seu real crescimento e maturidade. O mercado está disponível para todos, somente os mais sensíveis a ele sobrevivem.

A vulgarização do tema Nicho de Mercado

Tratar Classes Sociais como nichos de mercado é suscetível a erro. Nicho de mercado pode-se definir como um produto inserido dentro de uma expectativa de compra ou uma série de consumidores e não exclusivamente dizer que a Classe X ou Y é seu nicho de mercado. Separar o seu produto (oferta), seu campo de atuação (nicho) e seu consumidor (classes) em suas campanhas facilita na escolha das mídias, do orçamento, e da mensuração dos resultados.

Entender a Classe C,D e E como nicho de mercado é dar uma olhada superficial ao tamanho das possibilidades reais escondidas em meio ao mercado das massas. De cada 4 brasileiros conectados na Internet que estão suscetíveis as propagandas, 3 estão entre as classes C, D e E.

Possuem uma pequena força econômica, portanto quando um grupo dentro dessas classes se destaca como consumidores de uma marca e sua experiência com essa marca é boa eles se tornam anunciantes fiéis de seus produtos ou serviços fazendo com que seus amigos, familiares ou conhecidos tornem-se também consumidores e divulgadores da marca. Trabalhar a experiência de uso que essas classes têm com seu mercado é essencial para a sobrevivência de quem pretende investir nesse campo fértil. É cíclico, e renovado a cada nova introdução de marca no mercado, essa ação é constante, de forma que no máximo sofre alguma mutação na forma em que se comunicam, informam e dão vida a marca ou morte no caso das que não aprovam, são capazes de escolher entre o melhor custo beneficio, criam um mercado competitivo para as marcas, produtoras ou prestadoras de serviços, fazem com que tudo que gira em torno da criação de um novo produto sejam ligeiramente ligados às suas necessidades, na verdade, criar um produto sem que seja feito uma analise de campo e necessidade para assim avaliar uma quantidade de consumidores aproximada é fora de questão. Amadorismo completo.

Investimentos

É comum vermos as classes economicamente mais sustentáveis iniciarem a “degustação” de novos serviços, mesmo aqueles não oferecidos diretamente a eles, mas que de certa forma os impressiona.

Isso ocorre porque normalmente ao iniciar uma campanha de um produto são as classes A e B que estão mais ativas, são eles que permanecem (por enquanto) por um período mais prolongado diante do computador em horários estratégicos, são eles também que estão mais informados sobre novidades e que tem uma comunicação mais eficaz e tecnologicamente evoluída.

Portanto, nem sempre os produtos que iniciam sua aprovação nas Classes A e B permanecem nelas, por exemplo, o serviço do Site de relacionamentos Orkut, inicialmente uma Febre entre as Classes A e B, foi invadido pelas Classes C, D e E. Hoje, dominado pelas Classes B, C, D e E o Orkut perde espaço para o Facebook, que já absorve grande parte da Classe A e estão recebendo a Classe B e alguns curiosos da Classe C, isso a nível Brasil. Portanto, como a proposta do Facebook é menos simples para assimilação, a probabilidade de que essa Rede Social torne-se a nova queridinha do Brasil é pouco provável, um estilo mais Americano de ser, algo menos comum e não tão simples para muitos de se manter atualizado faz com que a proposta do Facebook no Brasil seja classificada como serviço para Classes A e B, sendo que também para alguns da Classe C que estão mais conectados e procuram sempre por novidades.

Não estou aqui fazendo comparações absurdas, estou mostrando que existem serviços que se adaptam e outros que já estão criados para não se adaptarem a todas as classes, serviços que chamo de seletivos. Se concordo com isso ou não, não é a questão no momento, como profissional tenho que dar ênfase a existência e a importância de se estudar em até que ponto seu produto ou serviço pode desenvolver curiosidade e necessidade das classes e que classes são ou serão essas.

Seus clientes estão onde há uma necessidade ou razão para existência do seu produto, não se assuste se em um planejamento feito de forma lúcida for avaliado que seu produto será destinado para Classes D e E, ou para Classes A e B, ou quem sabe somente para uma classe como por exemplo a Classe C. Entender com qual público seus esforços vão buscar resultados é importante para seu crescimento e sustento no mercado On-Line.

Até a próxima.

Não se esqueça de enviar assuntos para meu e-mail de contato ([email protected]), terei prazer em fazer um Artigo sobre o assunto desejado.

Luiz Castro Junior

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Diretor da Alpis Consultoria.
Consultor Certificado 8 Ps - Marketing Digital, Planejamento Estratégico digital, Gestor de Projetos.


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