SEO – Link Building deve ser muito mais que links

Que links externos são importantíssimos para alcançarmos bons resultados em SEO todos já sabem. Entre outros sinais, é através da quantidade e qualidade dos links que apontam para nossos sites que o Google calcula e determina a reputação e autoridade de nossos sites, e quanto maior forem estas, melhor será o nosso posicionamento nos resultados de busca orgânica.

“E como faço para conseguir mais links externos?” Essa é uma pergunta que ouço quase que diariamente de clientes, colegas e interessados em SEO. A resposta, quase que automática: “Link Building”. Neste artigo quero compartilhar com vocês minha visão de que o Link Building que conhecemos precisa mudar e adaptar-se aos novos tempos, tempos onde temos um Google mais exigente e de usuários que usam a internet de diferentes maneiras.

A grande maioria das táticas de Link Building utilizadas até então são focadas em apenas uma coisa: criar mais um link apontando para meu site. Mas daqui pra frente, para que tenhamos sucesso e resultados sustentáveis e duradouros, observo dois fenômenos que sugerem a necessidade de uma mudança de foco e abordagem no Link Building:

1) O Google está muito mais exigente e criterioso ao analisar quantos links você tem e, principalmente, de que sites eles vem. Entre outras coisas, são considerados a velocidade com que você ganha novos links, se são sempre dos mesmos tipos de sites, se os sites são do mesmo dono, em que contexto o link foi criado, em que lugar da página ele foi colocado, enfim, são inúmeros itens que procuram ajudar o Google a responder uma única questão: este link foi criado naturalmente para ajudar o usuário? (ou foi colocado lá para auxiliar no posicionamento orgânico do site para onde aponta?). Somado a isso, os últimos updates do Google em seu algoritmo apontam que o foco precisa ser na qualidade. Você precisa escolher muito bem o site onde irá o seu link. Quer uma dica? Eu costumo pensar que link bom é aquele que gera visitas. Esse “sinal” comprova que o link foi criado no site e lugar certo, porque se foi clicado, houve interesse do usuário. E o usuário deve ser sempre nosso objetivo principal, não é mesmo?

2) Nós usuários não criamos mais tantos links como antigamente. Hoje, no mundo das redes sociais, do Twitter e Facebook, quando gostamos de algo, compartilhamos, curtimos, tuitamos e retuitamos. O número de links disponíveis na web para que o Google analise e assim defina quais sites são as referências em seus mercados, está diminuindo. Ou seja, links sozinhos, não são mais suficientes. Você precisa estar presente nas redes sociais. Já existem estudos que mostram que uma URL que foi curtida, compartilhada e tuitada, alcança um melhor posicionamento orgânico.

Concluindo, você precisa investir em redes sociais e na produção de conteúdo que atenda verdadeiramente as necessidades e questionamentos de seus leitores e consumidores. Procurar entender o que procuram e desejam quando querem consumir seus produtos e serviços. E preocupar-se na comunicação pré-venda e pós-venda, criando uma legião de clientes que comprem seus produtos, criem links e compartilhem seu conteúdo frequentemente. Esqueça de vez a construção de links pelo simples fato do hyperlink, construa links que sejam verdadeiras conexões entre sua marca e seu público. Invista no relacionamento com seus clientes e você nunca mais precisará do Link Building, que é focado apenas em links.

Autor: Gustavo Bacchin – Diretor de Operações da agência Cadastra

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