Fintech e Insurtech: duas palavras que vão mudar a sua relação com o dinheiro e seu seguro para sempre

Num mundo onde disrupção tem se tornado a palavra de ordem, as empresas cada vez mais se adaptam aos novos tempos, criando tecnologias que se moldem aos novos hábitos dos consumidores. Isso já se observa em vários setores da sociedade e também na forma como as pessoas já andam se relacionando com o mercado, refletido, evidentemente no forte uso de plataformas mobile para se resolver vários aspectos do dia-a-dia, como pedir comida e até solicitar um transporte.

Atentos aos novos hábitos de consumo, especialmente das novas gerações Y e Z, que concentram muitas atividades cotidianas online, startups pioneiras, seguidas por bancos e seguradoras, estão mudando suas formas de relacionamento com esses consumidores para a linguagem que está se tornando usual e trivial: a tecnologia.

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Insurtech

O que lhe vem a mente quando ouve falar na contratação de um seguro? Basicamente a imagem tradicional de uma série de formulários em linguagem geralmente difícil e não atraente para serem preenchidos em papel, com alguma burocracia em termos de procedimentos até que a apólice esteja ativa. Geralmente torna-se um procedimento maçante que, muitas vezes, na mão de uma seguradora que só visa lucro, só piora tudo. Você pode acabar fechando uma contratação com a sensação de que não entendeu direito o produto que contratou.

Pensando em modificar esse cenário por meio de novos meios de negócios, muitas startups estão “pensando fora da caixa” e criando plataformas que viabilizem uma contratação de seguro muito mais atraente e transparente para clientes. E essa mudança de movimento no mercado está alterando irreversivelmente a forma como seguradoras tradicionais pensam o modelo de negócios, pois essas estão perdendo clientes.

Por insurtech entendemos a junção de duas palavras inglesas: insurance (seguros) + technology (Tecnologia). Basicamente a tendência que foi transferir do papel para um aplicativo mobile a contratação e gestão de um seguro. Para os consumidores, agilidade, transparência e a comodidade de se contratar um seguro por meio de poucos cliques, numa linguagem acessível e preços mais atraentes. Para seguradoras, um novo nicho de mercado praticamente ilimitado de possibilidades para serem exploradas. Basicamente as insurtechs materializam uma nova etapa na forma de se vender seguros, mudando definitivamente a relação do consumidor com esse tipo de produto.

Fintech

O próprio mercado bancário não poderia ficar inerte e alheio à nova tendência digital. Inicialmente com a Internet Banking (que já nos anos 90 revolucionou a forma do consumidor gerir sua vida financeira junto aos bancos que ofereciam esse tipo de serviço), o que se observa agora é uma segunda etapa na evolução desse relacionamento: as fintechs.

Derivada da junção de Financial (financeiro) e Technology (Tecnologia), as fintechs são entendidas como startups que otimizam e facilitam a utilização de serviços financeiros por meio da tecnologia. Isso na prática significa custos muito menores para consumidores, que conseguem inclusive juros mais atrativos em produtos e soluções financeiras 100% online e descomplicadas, eliminando nesse caminho aquela etapa burocrática de papelada e comparecimento a uma agência bancária para se resolver questões ligadas à vida financeira. A gama de serviços oferecidos pelo meio digital aumentou exponencialmente nos últimos meses, se observarmos o volume de bancos digitais que surgiram no mercado, oferecendo soluções financeiras a preços mais atraentes (contas bancárias digitais, cartões de crédito sem anuidade, empréstimos em condições mais interessantes), linguagem transparente e a agilidade de uma transação eletrônica.

Ou seja, a tecnologia se tornou uma métrica para empresas entenderem o comportamento do consumidor nos tempos atuais. Com isso, as insurtechs e fintechs de fato mudaram e continuarão a mudar em definitivo a forma como lidamos com nosso patrimônio nesse século que vivemos.

É viver, para ver 🙂


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