De Programador para Desenvolvedor Full Stack: o que muda na sua carreira e como se tornar um

Se você é um programador(a), seja da “velha guarda” ou mais novato, deve lembrar-se da época em que programadores eram taxados de “nerds”, dentro daquele estereótipo do cara engomadinho, “quatro olhos”, quietão e que varava madrugadas escrevendo linhas e mais linhas de códigos. Falar que fazia “programas” era motivo de piadinhas, principalmente nos encontros de família.

Pois bem, o tempo passou e hoje em dia o estereótipo do programador já não é o mesmo – a não ser que nossos familiares continuem fazendo piadinhas e não entendendo o que fazemos (risos). Além de sair de cena o “nerd” engomadinho, perfil cada vez mais raro, estamos acompanhando uma mudança bastante significativa nesta profissão e na área de TI como um todo.

Ser o “papa” em uma determinada linguagem vem deixando de ser o perfil mais buscado pelo mercado de trabalho que, cada vez mais, almeja os “canivetes suiços”, ou seja, perfis holísticos que são capazes de atuar com maestria em mais de uma área do conhecimento. E é exatamente neste contexto que o termo “Desenvolvedor(a) Full Stack” vem ganhando força na área de programação.

Mas afinal, o que é o tal Full Stack?

Resumidamente, é o profissional que atua nas duas grandes frentes em que projetos de software são divididos: back-end e front-end.

A título de exemplo, em aplicações web temos o front-end, que normalmente é construído com HTML, CSS e JavaScript com algum framework como React, e o back-end, onde aplicamos uma linguagem como JavaScript, Python, PHP, C# etc. Além da linguagem, no back-end temos a parte de infra onde geralmente existe um banco de dados (como MySQL, MongoDB, PostgreSQL etc), e um servidor web (Apache, Nginx, Node/Express etc). O Desenvolvedor Full-Stack é o profissional capaz de atuar tanto na construção do visual, como na programação interagindo com um banco de dados e ainda conhece de infra suficientemente para montar e manter seu ambiente de desenvolvimento e testes.

Percebeu a mudança?

Se antes você se preocupava em apenas programar as regras de negócio sob um layout enviado por um desenvolvedor front-end, hoje você faz também o front-end. Se antes você apenas usava uma infra pronta de desenvolvimento, hoje você cria e configura seu ambiente.

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Convenhamos que isso não é exatamente algo novo, algo que surgiu em 2018 ou 2019. Este tipo de profissional já existe há, no mínimo, uns 10 anos. Mas agora, com o mercado buscando cada vez mais profissionais completos, esta “nova profissão” vem ganhando cada vez mais destaque.

Ah, mas quem faz tudo acaba não fazendo nada direito!

Essa é uma afirmação que não encaixa na área de programação, pois muitas coisas são interligadas e intrínsecas. Veja, se você vai programar interagindo com um banco de dados, você não precisa ser um DBA, mas precisa saber como o banco usado funciona, deve saber a linguagem de consultas, deve saber criar tabelas, colunas, índices etc. Se sua aplicação vai rodar num servidor com Linux, por exemplo, você não precisa ser um SysAdmin, mas é importante saber comandos do sistema operacional, montar um ambiente de desenvolvimento num Docker ou Vagrant da vida, saber como funciona a nuvem, saber usar um controlador de versão. Se você trabalha com desenvolvimento web, seja em qual linguagem de back-end for, é quase impossível não saber estruturar um documento HTML, ou estilizar o HTML com CSS ou mesmo alterar comportamentos do HTML com JavaScript. Aliás, trabalhar com web atualmente e não conhecer JavaScript (e um bom framework) é pedir para ficar desempregado 🙂

E o que você precisa para atuar como um “Full Stack”?

Como mencionado acima, um bom Programador/Desenvolvedor Full Stack deve dominar linguagens desde o front-end, passando por linguagem back-end, infra e banco de dados. Para conseguir dominar bem estas especialidades, o programador deve ter disciplina para um aprendizado contínuo e buscar adquirir conhecimentos com referências no mercado como a Ironhack, que é uma escola internacional de tecnologia com um curso presencial de Desenvolvimento Web que ensina o(a) aluno(a) a ser um programador(a) Full-Stack com uma abordagem personalizada de educação, misturando conhecimentos teóricos com habilidades práticas, de forma que o aluno formado no curso esteja apto a conseguir vagas de emprego neste mercado que está em alta demanda.

Se você quer estar preparado para surfar a onda “Full Stack”, inscreva-se agora mesmo no Web Development Bootcamp da Ironhack, que acontecerá em São Paulo, e torne-se um Full Stack Web Developer em apenas 9 semanas.

Saiba mais clicando aqui! Bons estudos e sucesso pra você!

Redação PTI

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1 Comentários

Joao
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Roupa nova para corpo velho.
Na década de 60 o programador entendia onde colocar o byte no monitor, no disco e na impressora.
Nos 80 foi dividido em cliente-servidor criando linguagens que faziam tudo (telas, bancos, e regras de negocio)
Veio a www e modelinho MVC com mil variações (como MVVM). Depois SOA com webservices (bem arquiteturado) com consumo racional de dados (era o esperado) e modelos ORM para abstrair os bancos relacionais. E agora separamos o HTML do CSS e das regrinhas com outros modelos e vamos para o banco orientado a objeto ou documento, e faz o mesmo em todas as camadas como em 1960…
Novos nomes para a mesma porcaria de sempre. Enfim….adoramos sermos enganados… E o tonto que contrata não sabe diferenciar o joio do trigo… e também é enganado…
Full stack developer = tiozinho de COBOL com 30 anos de ti… mas com 30% do salario

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