Serverless Computing ajudará na redução de custos da TI

Olá, Leitores!

No começo deste ano fiz um post sobre como Serverless Computing pode facilitar a automatização de sua TI, onde abordei os benefícios que essa tecnologia traz e que realmente possibilitará empresas terem seus ambientes automatizados sem a necessidade de grandes investimentos de dinheiro e tempo.

Para quem não conhece ainda o tema vale a pena ver o post acima, mas ressalto que a grande sacada em “Serverless Computing” é justamente ser utilizado sem a necessidade de comprar, alugar ou provisionar servidores ou máquinas virtuais para o código de back-end executar.

Que tal usar um conjunto de microserviços a serem ativados por eventos específicos (como o registro de usuário, uma autenticação, performance, etc) ou ser configurado para ser executado atrás de uma plataforma de gerenciamento de API?

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Mas por que serveless reduzirá os custos de TI?

De acordo com a análise mais recente da 451 Research, para a maioria das novas aplicações uma solução serverless oferece um menor custo total de propriedade (TCO) do que as máquinas virtuais (VMs) ou containers.

Na prática, o TCO de serverless tende a ser menor que VMs porque não há necessidade dos desenvolvedores provisionarem, configurarem e gerenciarem a infraestrutura.

Por exemplo: quando uma função serverless está ativa por apenas três quartos do mês, ele só precisa de uma economia de 10 minutos na sobrecarga operacional para máquinas virtuais sem servidor para bater em TCO.

A pesquisa indica que, mesmo sem as economias no tempo de desenvolvimento, a capacidade de aumentar a utilização de serverless significa que é mais barato do que usar VMs quando o código é executado menos de 500.000 vezes por mês.

A pesquisa aponta que a IBM é menos dispendiosa para scripts de duração de 0,1 segundos e o Azure é o mais barato para scripts de 10 segundos – assumindo que os requisitos de memória correspondem a alocações de tamanho predeterminados.

Além disso, a IBM oferece uma vantagem de custo distinta ao permitir que os usuários escolham requisitos de memória exatos, enquanto outros provedores de serviços da nuvem arredondam os números, resultando em usuários que normalmente pagam pela capacidade não utilizada.

As ofertas de Freemium serverless já estão alimentando o crescimento de novos serviços, estimulando a experimentação e ajudando as empresas a adquirir habilidades.

A adoção de serverless – ou FaaS (funções como serviço) – continuará crescendo nos próximos anos. Em 2016, 37% dos decisores de TI pesquisados ​​já estavam usando tecnologia serverless.

Pense e repense sua arquitetura para que não enfrente a complexidade típica de incompatibilidade ou mal funcionamento de uma aplicação serverless.

Para quem quiser aprofundar os conhecimentos, a pesquisa em forma integral está no link a seguir 451research.com/report-long?icid=4406.

Obrigado e abraços!

Thiago Viola

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Trabalho na área de TI a cerca de 12 anos, sendo 10 deles na IBM Brasil, meu blog pessoal thiagoviola.wordpress.com/, trabalho no time de Cloud da IBM Brasil e faço parte também da comunidade de Cloud Experts do blog thoughtsoncloud.com/ gerenciado pela IBM.

Sou também certificado IBM Product Services Senior, Cloud CompTIA, IBM Architect Cloud v1, além de diversas certificações técnicas em virtualização, sistemas operacionais e gerenciamento de TI.


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