5 ações que podem ajudar empresas na retenção de seus talentos

No ano de 2018 perdi um grande profissional do meu time e, de lá pra cá, tenho colhido ainda mais perdas e fico indagado com algumas situações.

Em sua maioria, as empresas tem processos rigorosos de contratação e querem os melhores do mercado, mas o que fazem para manter estes profissionais na empresa?

Gestão de pessoas é algo complexo, por isso existem tantos treinamentos de liderança, coach profissional, coach de vida, programas de mentorados e salas de MBA em gestão estratégia de pessoas cada vez mais lotadas.

Eu gosto de conversar com as pessoas e entender o que de fato as “move”, o que impulsiona estas pessoas a fazerem o que fazem. Qual o significado disso tudo?

Neste longo ciclo de conversas, cheguei a conclusão que existem várias questões, tais como: a busca pelo próprio negócio (empreender), busca por uma empresa que esteja alinhada com os valores pessoais, divergência com os superiores, dentre outras. 

Mas de modo geral, existem algumas pequenas ações que podem ajudar as empresas a manterem seus profissionais talentosos por muito mais tempo, tais como:

1. Inclusão: Os colaboradores querem se sentir parte do negócio da empresa. Querem se sentir integrantes do sucesso da empresa. Que o seu trabalho é importante. A Empresa precisa mostrar os objetivos, valores, metas e que isso seja claro a todos os envolvidos neste processo.

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2. Apoio: As empresas precisam estimular que seus colaboradores se desenvolvam, fornecendo os recursos necessários para que eles busquem isso para que sejam melhores e para que eles invistam neles mesmos.

Um ponto importante aqui voltado para os profissionais é: Quanto você tem investido no último ano em educação? Em conhecimento? Em leitura? Não adianta querer chegar em algum lugar e não fazer nada para isso acontecer.

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3. Desafio: Os profissionais gostam de ser desafiados, gostam de participar de grandes projetos e querem se renovar. Fazer a mesma coisa sempre, além de desgastante e desmotivador, é chato. Se há um plano de carreira (ou não), é preciso ser claro.

Dar abertura para ouvir os profissionais de forma constante e buscar mudanças, mesmo que em pequenas doses, até mesmo para mostrar que, apesar de ouvir, nos preocupamos como empresa e temos atitudes para convergir as necessidades destes profissionais em algo palpável.

4. Reconhecimento: Todo profissional gosta de ser reconhecido pela contribuição dada à empresa, pelo trabalho duro realizado, pelo fim de semana que as vezes teve que abrir mão. Enviar um e-mail agradecendo, elogiar em público são fatores que engajam estes colaboradores. Aqui vai uma dica: Não reclamar não significa elogiar. Tudo precisa ser explícito. Feedbacks precisam ser constantes.

Complemento: O poder do feedback

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5. Alinhamento: A empresa não precisa de líderes ou gestores técnicos. Precisa de pessoas que saibam lidar com pessoas. É necessário saber exatamente o que move cada um e como este “mover” está relacionado a estratégia da empresa.

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Estas são apenas algumas pequenas ações que podem ajudar as empresas dos mais variados portes a manterem seus talentos. Se você gostou do texto, compartilhe para que alcance outras pessoas. Caso tenha alguma outra ação que você julga importante, por favor, deixe seu comentário abaixo.

Grande abraço e até o próximo artigo!

Flávio Costa

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Especialista em projetos de tecnologias com mais de 20 anos de experiência desde desenvolvimento de software, gestão de portfólios, programas e projetos, construção e formação de equipes de auto desempenho e transformação ágil.

Possuo mais de 30 certificações internacionais como especialista em gestão de projetos tradicionais, gestão de produtos, abordagens ágeis e negociação de diversas instituições renomadas como: Axelos, Project Management Institute (PMI), Scrum.Org e ScrumAlliance.

Responsável por liderar times na implantação de grandes projetos nos segmentos de comércio, varejo, engenharia, segurança pública e estatísticas geográficas sempre com foco no relacionamento interpessoal, gestão de mudança com alto valor estratégico.

Responsável também por liderar diversas iniciativas ágeis, desde preparação de produtos, construção de times e evangelização cultural ágil.

Possuo fortes habilidades softskills para negociação e influência que me permite atingir altos resultados e superar expectativas que não seriam possíveis sem o engajamento adequado do envolvidos de forma direta ou indireta quanto aos resultados dos projetos.

Atualmente sou Mentor pelo Project Management Institute (PMI) em gerenciamento de projetos e Mentor de negócios junto ao instituto Semear com o programa pontapé empreendedor que tem como propósito auxiliar jovens durante a construção de seus projetos, ajudando-os a dar os primeiros passos rumo a se tornar um negócio social, ong, empreendimento ou startup.

Competências complementares: Liderança e formação de equipes, técnicas de negociação, gestão de mudança transformacional, construção e manutenção de PMO tradicional, facilidor em transformação organização ágil (Business Agility) com utilização e experimentação de diversas abordagens ágeis como: Scrum, Kanban, eXtreme Programing (XP) e Feature Driven-Development (FDD).

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