Série Concurseiro Iniciante: Definindo o Objetivo

Time, 

Nesse primeiro post da Série Concurseiro Iniciante, vamos aprender a definir o nosso objetivo: quais concursos prestar?

Alguns vão dizer: “O que vier pela frente, tudo é TI!”; ou “O que pagar melhor!”. Ainda mais nesse época de “vagas magras”…

E eu direi: “não é bem assim”…

Existem diferentes tipos de exigências nos concursos, bem como atividades dos cargos de TI, a começar pelas próprias disciplinas cobradas no certame.

Temos concursos de órgão que não têm muita tradição no departamento de TI (se existir um…). Nesses, o agente de TI vai ser responsável por tudo. Às vezes, a TI nem é exigida nesses concursos, mas, quando o concursado entra, perguntam assim: “Quem quer ir para a TI?”.

estudante-computador-duvida

Temos concursos como o das empresas públicas de tecnologia (Ex.: SERPRO e DATAPREV), nos quais a TI é a própria área-fim. Sendo assim, o certame praticamente só exige TI operacional e algumas poucas disciplinas fundamentais como Português. Quer continuar programando? Esses concursos são uma boa aposta.

Existem concursos como os de Perito da PF e Consultor Legislativo do Tema (Senado), nos quais o agente de TI atua como especialista na área e, como tal, será exigido. Além de conhecimento aprofundado, vai se exigir muito conhecimento do Direito.

Existem órgãos que já desenvolveram uma TI forte e o agente muitas vezes vai atuar como gestor. Já em alguns deles o pessoal da TI atua (ou pelo menos deveria atuar) em conjunto com a área-fim.

O que vai diferenciar muito na escolha é a afinidade com as matérias adjacentes cobradas no certame. Gosta de Tributário? O caminho é a Receita e Sefaz… Gosta de Controle? TCU e CGU… Gosta de Finanças Públicas? STN ou Bacen… Gosta de Segurança? PF e ABIN…

Por último, mas não menos importante, a infinidade de ofertas dos tribunais, cujos salários são muito bons e ainda oferecem muitas outras vantagens como a flexibilidade de horário e outros benefícios.

Ainda há outros fatores que fazem toda a diferença na hora de fazer as subtrações no aparentemente pomposo contra-cheque (e que afetam o coração):

  • Morar em BSB/RJ ou não?
  • Sonha um dia voltar para Cidade/Estado Natal?
  • Tem problemas em morar em um interior?
  • Existe mercado de trabalho para o cônjuge na nova cidade? (se casado)
  • Flexibilidade de horário ou Teletrabalho?
  • Oportunidades de cursos e de viagens?

É claro que não conheço todos os cargos a fundo, mas em resumo é isso!

Há pouco tempo fiz uma enquete sobre “Qual a sua Área-Foco de Concurso?”. Vejam o resultado: www.patreon.com/posts/qual-sua-area-de-22181186

Pois é, galerinha, nem tudo se resume aos zeros do contra-cheque. Procure obter o máximo possível de informações sobre o órgão-alvo e só então decida.

Eu já vi muita gente ganhando bem se frustrar… E não é só conversa de professor!

É isso, pessoal… Gostaram do Artigo? Possui alguma dica complementar? Que tal compartilhar conosco nos comentários? 

#Tmj!


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