Bohm cresce 50% ao ano em faturamento

O mercado mundial de ERP continua crescendo a taxas razoáveis, mas está cada vez mais concentrado em grandes players. As opções de escolha foram sensivelmente reduzidas nos últimos 10 anos com uma série de aquisições, tanto no Brasil quanto no exterior.

No mercado brasileiro, a Totvs concentra 38% do mercado, depois de chegar a 40% em 2008 e seguir perdendo 1% a cada ano desde então. Em segundo lugar, a SAP com 25%, depois de conquistar os 2% perdidos pela Totvs. Enquanto a Oracle ocupa o terceiro lugar com 17%, os restantes 20% estão divididos em diversos fabricantes, na sua grande maioria empresas nacionais. (Fonte: FGV EAESP).

E como o mercado sinaliza há vários anos que os grandes clientes estão com suas plataformas de gestão consolidadas, todos passaram a olhar com mais atenção para as médias empresas, que nesta década devem ser o alvo da grande maioria dos movimentos do mercado. Mas, não tem sido fácil para os grandes produtores de ERP migrar da cultura de atender grandes corporações e se voltar para o atendimento às médias empresas.
E é justamente atendendo médias empresas desde a sua origem que a Bohm, fabricante de ERP fundada em 1986 e com sede em São Caetano do Sul – SP, encontrou espaço para inovar e crescer na briga pela participação deixada pelos grandes players. E já começa a se preparar para desafios ainda mais ousados.

Atuando nesse mercado altamente competitivo, cada vez mais oligopolizado e dominado por grandes corporações, a Bohm adotou uma estratégia agressiva que resultou, nos últimos oito anos, em taxas de crescimento próximas de 50% ao ano, enquanto o mercado nacional de ERP cresceu em média 20% ao ano no mesmo período.

A base dessa estratégia está em seu principal produto, o ERP Analysis. Instalado em várias centenas de empresas de médio porte, o Analysis incorpora tecnologia de ponta e combina ferramentas de gestão construídas especificamente para o middle market com metodologias de implantação voltadas para a excelência, o que permite oferecer soluções ainda melhores e mais atuais que as ofertadas pelos líderes e com um TCO (custo de propriedade) várias vezes menor.

”Com muito menos, fazemos muito mais”, afirma Mário Camilo Bohm, CEO da empresa. “Temos com nossos clientes relacionamentos de longo prazo focados em resultados. Em média, 80% das trocas de ERP no mercado são motivadas por ineficiências em projetos de implementação, em customizações verticais ou em atendimento. Como nosso produto é moderno e não terceirizamos nenhuma etapa do processo, gerenciamos de forma mais efetiva todas as fases do relacionamento. Fica fácil balancear esforços, gerar e medir retornos”.

Em razão da parceria tecnológica da Bohm com a Oracle há mais de 15 anos, o Analysis utiliza o banco de dados deste fabricante como plataforma e não oferece ao cliente a opção de escolher outro. Embora isso possa parecer, à primeira vista, um complicador comercial, já que muitas empresas têm sistemas ligados em outros bancos de dados, o CEO garante que essa estratégia só traz ganhos, tanto para o cliente quanto para a Bohm.
“Mesmo se o cliente considerar o custo de trocar o banco de dados, nossas soluções são ainda mais baratas do que as soluções dos concorrentes. E utilizando Oracle como nossa única plataforma, onde centralizamos todas as regras de negócios do ERP, temos como resultado a especialização da nossa equipe técnica e a possibilidade de oferecer aos nossos clientes a experiência de um produto avançado, consistente e escalável. Podem crescer 100 vezes e não precisam trocar o ERP por conta disso”.

Atuando verticalmente, do desenvolvimento de produto ao start-up do ERP, a Bohm enxerga essa atuação sem terceirizações, prática incomum no mercado de software corporativo, como fator de sucesso. E com baixíssimos investimentos em marketing, sustenta seu crescimento na forte geração de leads da carteira, que tem uma taxa de satisfação incomparável para o setor, segundo o CEO. “O motor do nosso crescimento é a satisfação dos nossos clientes e nós cuidamos diariamente de mantê-la. Está no nosso DNA”.

Bárbara – http://www.bohm.com.br

Redação PTI

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