Computação Forense: mantenha a segurança tendo a tecnologia como aliada

Um dos principais impactos do avanço da informática em nossas vidas tem sido o crescente uso dos dispositivos móveis, que estão se tornando cada vez mais onipresentes.

Essas ferramentas que fazem filmagens, que tem GPS, rastreiam os seus batimentos cardíacos ou mensuram o quanto você anda, tem inúmeras vantagens e trazem um conforto muito grande ao usuário. Porém, é preciso tomar cuidado com as informações que são armazenadas neles.

Estamos falando de crimes cibernéticos, roubos de identidades, roubos de senhas, fraudes bancárias e uma infinidade de conflitos virtuais que tem se tornado cada vez mais comuns, e é aí que entra a Computação Forense.

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O que é Computação Forense?

A Computação Forense visa obter informações por meio da análise de dados de um computador ou sistema, rede ou qualquer dispositivo de armazenamento que seja alvo de investigação por crimes cibernéticos.

Ela é muito utilizada para desvendar transgressões virtuais, roubos de identidade e crimes financeiros, agindo na busca de informações que não são vistas a olho nu, utilizando-se de técnicas especiais para esse rastreio.

Com o crescimento da tecnologia e uso de computadores, os problemas relacionados à segurança estão aumentando. Desta forma, a Computação Forense está em pleno desenvolvimento em um mundo cada vez mais on-line.

Segundo o professor do curso de pós-graduação em Computação Forense e Perícia Digital do IPOG, Élvio Pereira, o risco de o usuário ter todas as informações do seu dia a dia comprometidas é real, ou seja, pode acontecer algum vazamento caso não haja o cuidado com a segurança da informação. 

E quando se trata das organizações, com certeza o prejuízo pode ser bem maior. Por isso, Élvio orienta que as instituições devem agir de forma preventiva e evitar transtornos no ambiente virtual. De acordo com o especialista, essa ação começa com um trabalho educativo com os colaboradores.

Nesse sentido, é muito importante que a empresa desenvolva políticas, inclusive no uso das redes. Élvio diz que não basta ter as regras dizendo como deve ser, mas é bom que o funcionário entenda o porquê deve agir assim.

“Quando as pessoas entendem o motivo das regras, fica muito mais fácil cumpri-las”, orienta o especialista.  

Confira cinco dicas para manter a segurança do negócio tendo a tecnologia como aliada:

1. Atualize-se com as tendências de mercado e com os riscos de todos os sistemas tecnológicos
As pessoas tendem a olhar para o lado romântico e positivo da tecnologia e as vezes negligenciam a todo aparato e cuidado que precisam ser tomados com ela.

2. Manter a equipe sincronizada com os procedimentos de segurança
Se as pessoas entenderem as ferramentas que elas usam no dia a dia e estiverem treinadas em como usá-las, isso vai diminuir os riscos de ocorrerem problemas virtuais por falta de informação do colaborador.

3. Investir em segurança da informação
A área de segurança da informação é responsável por garantir que os dados da sua empresa fiquem protegidos, evitar ataques maliciosos nos sites ou sistemas, definir níveis de segurança de rede, controles de acesso, entre outras frentes.

Investir recursos com essa finalidade vai economizar muito tempo e dinheiro para a empresa. Uma política de segurança da informação evita, por exemplo, o roubo ou o extravio de dados, o que é extremamente importante para quem lida com informações sigilosas de clientes, como empresas contábeis ou escritórios de advocacia.

4. Ter auxílio de um bom profissional
O profissional mais adequado para cuidar dessa área da sua empresa é aquele que entende do negócio e também está antenado às mudanças tecnológicas e como isso pode impactar a computação forense e a segurança da informação. 

5. Tornar-se um especialista nesta promissora área de atuação
Se você atua ou deseja atuar com Segurança da Informação, conheça o curso de  pós-graduação em Computação Forense e Perícia Digital oferecido pelo IPOG.

Desenvolvido por peritos criminais e especialistas de diversas áreas do conhecimento científico, o curso capacita o aluno para analisar laudos emitidos nas áreas abrangidas pelas matérias ministradas e oferece conhecimento técnico para atuar como assistente técnico judicial, bem como produzir esses mesmos laudos utilizando o ferramental tecnológico apresentado no curso.

Qualificação e Segurança NUNCA são demais!

Redação PTI

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