Se o SOL ilumina nossa vida e o Mar define o horizonte, a FUTURECOM mostra o caminho

Lá estavam os grandes como Oracle, TIM, Ericsson, Cisco, IBM, Furukawa entre outros, mostrando as tendências a nível mundial.  Quando falo mundial é porque realmente era assim que eu me senti no meio da Feira. Desde Mandarim, Inglês e Espanhol, tudo se ouvia pelos corredores. Quase o nosso português é que ficou esquecido no evento.

Muitas duvidas foram respondidas e muitos caminhos foram apontados.

Um dos caminhos mais vistos foi a convergência para o vídeo. Abordando-se as tecnologias para transmissão de vídeos, bem como videoconferência e câmeras com tratamento de imagem. Diversos tipos de soluções para segmentos distintos, apresentando desde entretenimento e bancos até segurança publica e patrimonial foram destacadas. Parece que a tele-presença focada na economia em logística de deslocamento de pessoas para reuniões ou fechamento de negócios, está ganhando muita ênfase neste mundo cada vez mais globalizado. E quando se fala de convergência para vídeo, as chamadas de voz e vídeo e comercialização de filmes via internet estão ficando cada vez mais comum.

Outro assunto relevante, porém não uma tendência que me surpreendeu, são os dispositivos móveis. Com a fabricação de Tablets sendo realizada no Brasil, parece que esta tendência, que não é novidade, está ganhando cada vez mais força e com ela a necessidade do avanço da Internet, pois cada vez mais estes dispositivos estão conectados às redes, exigindo maior largura de banda.

Muito se mostrou, em vários estandes, sobre os dispositivos móveis e ativos de comunicação como cabos, antenas de wireless e antenas externas. As operadoras de Telecom, também enfatizaram bastante o aumento da banda de internet e a garantia de sua estabilidade. Tudo foi apresentado para garantir ao mundo as mais diversas soluções para manter todos conectados.

A propósito, a Cisco demonstrou um lançamento baseado no sistema operacional Android. Elaborado com o objetivo de disponibilizar uma solução corporativa integrada e unificada, o Cius é um tablet que combina recursos de voz, vídeo, virtualização e colaboração. Ou seja, um  tablet com funcionalidades diferenciadas para suprir necessidades no mundo corporativo.

Com relação ao Cloud Computing, apesar de não ser mais uma tendência em TIC, tornou-se irreversível e veio pra ficar. Muito se discutiu sobre esse modelo no evento, não mais o conceito em si e sim, soluções para que esta nova realidade entregue o que propõe com estabilidade, segurança e mobilidade. O que novamente requer banda de internet, ou seja, o foco está mesmo voltado para a infra-estrutura que nos mantém conectados.

Por sua vez, quanto ao foco de monitoramento em TI, havia poucas demonstrações e destas, quase todas, eram de monitoramento de rede. Como quase tudo na feira representava conectividade, natural que o foco dos monitoramentos esteja permeando ativos de comunicação.

No que pese a quebra de paradigmas, o estande que mais me chamou a atenção foi da NEC. Nele encontrei uma cidade completamente inteligente sendo administrada por uma central. A cidade, demonstrada com uma TV e uma super maquete, controlava o consumo de internet, energia e até a locomoção dos carros, possuindo ainda, fontes renováveis de energia eólica e solar. Para os amantes da sustentabilidade, este estande foi uma viagem para um futuro ecologicamente inteligente.

O Futurecom, além da Feira e das exposições comentadas, traz também como destaque o seu congresso, do qual não tive a oportunidade de participar neste ano, repleto de renomados congressistas que lá estavam disseminando conhecimento sobre as tendências do futuro. A feira foi muito boa e acredito que de mesma grandeza foi o congresso, e este no próximo ano (FUTURECOM 2012 – Rio de Janeiro) poderei participar.

Se for para em um parágrafo somente, demonstrar a tendência para o mundo de tecnologia nos próximos anos seria, “O Mundo todo esta conectado”. Convergência para vídeo, dispositivos móveis e aplicativos em cloud necessitam de uma infraestrutura de Internet, comunicação, protocolos e cabeamento para suportar tanta mobilidade. E isto, por sua vez, imprime a necessidade de softwares que gerenciam toda essa comunicação e padrões de segurança para tanto trafego de informação. Ou seja, o mundo todo esta conectado 24 horas por dia. Esta foi a mensagem principal que eu pude captar do evento.

Portanto, quem desejar surfar nesta onda precisa falar com seus clientes de forma mais rápida, única e conectada. Precisa prover mobilidade e acesso rápido aos serviços 24 horas por dia. Isto remete a necessidade da empresa cortar custos utilizando inteligência nas comunicações por vídeo e voz. Quem esta pensando e agindo desta forma e investindo neste tipo de tecnologia e em hardwares cada vez mais aderentes a esta grande convergência, anda para onde a FUTURECOM aponta.

Como relatei no início, muitas perguntas foram respondidas e novos horizontes foram demonstrados, somente uma grande dúvida ficou no ar quando eu deixei a feira: A estratégia de colocar atendentes desnudas nos estandes é porque o produto é muito ruim e então este subterfúgio faz-se necessário, ou o produto é tão bom que estas moças servem como “sobremesa visual” para os clientes já satisfeitos?

Tudo bem que na selva de São Paulo as moedas podem ser outras, ou no mundo coorporativo isso é normal. Mas, acredito que juntamente com a grandeza das empresas a ética deveria vir como complemento, afinal, ética é sinônimo de grandeza. E assim como café, que é cotado em moeda única, creio que a ética seja a única moeda que exista para conquistar um sucesso que se sustente.


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