5 coisas que você precisa saber antes de usar Linux

Olá, meus amigos!

Depois de tanto tempo sem publicar… eis me aqui. Dessa vez vou falar sobre experiência com o Linux.

Uso Linux desde 2006 e passei por muito aprendizado e muitos problemas, mas hoje, mais do que quando comecei, estou convencido da superioridade do Linux.

Já usei Ubuntu, Mint, Debian… e há mais de 2 anos que estou usando o Fedora.

Já posso dizer com segurança, hoje, em qual perfil de usuário o Linux se encaixa. E eu vejo que muitos o usam por puro modismo, simplesmente porque acham que por ser um sistema que sempre foi mais voltado como ferramenta de segurança, que cresceu muito no “mundo hacker”, muitos “garotos” acham que usar Linux traz status de inteligente, superior, nerd e até “profissional”. Para desmistificar alguns fatos, resolvi escrever esse artigo e citar 5 coisas (principais) que você deve saber antes de usar Linux. Eu poderia citar umas 5o, mas resolvi escolher 5 e aqui vai a primeira…

1) O Linux é outra realidade

Muitos acham que o Linux é “mais um” sistema operacional, que é uma questão de adaptação, nada que um pouco de empenho não superam. Ledo engano…

Mergulhar no mundo pinguiniano é ter a certeza de que vai ter que abrir mão de certas regalias, como:

  1. Baixar programas do Baixaki, esperar baixar, clicar em próximo-próximo-próximo-instalar-o-baidu-instalar-um-monte-de-adwares-e-malwares-até-chegar-no-botão-FINISH-ou-Sair… e pronto, só usar.  Apesar da maioria das distribuições e derivações do Linux contar com uma Central de Programas (estilo Google PlaySoft), a maioria dos usuários Linux gostam mesmo é de pesquisar e instalar via terminal. E ainda existem pacotes de terceiros (no estilo Baixaki) que (às vezes) causam dores de cabeça, pois o Linux não é um mero ambiente para se arrastar-mouse, é muito mais… muito… muito mais.
  2. Seu TCC, elaborado no Office 2010 vai “bugar” no LibreOffice. Vai, com certeza. Até porque, além do MS Office trocar seu estilo de manipulação de arquivos à cada versão para forçar o usuário à atualizar para a ver$ão mais recente, as fontes que o MS Office usa são proprietárias (antigamente o Office usava fonte Times New Roman, que foi abolida na versão 2007, que era da Monotype Inc. e foi muito copiada). Suas apresentações feitas no Powerpoint também e seus aplicativos criados no Access então? Nem abrirão!
  3. Muitos dispositivos não tem drivers (software com instruções para o funcionamento do dispositivo) equivalentes no Linux porque são proprietários (ou seja, só o fabricante tem acesso ao código, só ele sabe onde, até onde, o que faz e como faz para o dispositivo funcionar (não que isso seja um crime – é o chamado direito de propriedade)) e foram desenvolvidos para o WINDOWS, os chamados Windrivers (exemplos: chipsets da Via, da NVidia, etc), portanto, não se trata de milagre fazer um dispositivo funcionar, se funciona é porque usa instruções padronizadas, o código foi aberto e permitiu que a comunidade de Software Livre criasse os drivers ou… é produto da chamada engenharia reversa. #fato!

2) O Linux NÃO TEM COMPROMISSO com a “fábrica” de software

Ou seja, como já foi dito anteriormente, todo software PRECISA SE ADEQUAR ao Linux e não o contrário, portanto, não fique de mimimi se o Coreldraw, o Photoshop ou AutoCad não funcionarem no Linux, isto não é culpa do Linux, ele não foi feito para isto, assim como eles (os aplicativos citados) não foram criados para ele. Aceite que dói menos.

Antes que você critique este fato, tenha em mente que o Linux nunca teve a pretensão de ser um sistema operacional nos moldes “popular”, ou seja, ele sempre foi estável no mundo dos programadores para hardware, nos servidores, como ferramenta de informática e até ferramenta de hacker (ou se preferir, sempre foi a ferramenta principal dos “escovadores de byte”), o que o tornou tão relevante foram:

  1. Primeiramente o fato de ser sempre estável (se dá bem – geralmente (com as exceções já citadas) em quase todo hardware, desde os mais antigos aos mais atuais);
  2. Por sempre ter sido gratuito – criado e mantido por pessoas que amam o que fazem e fazem sem ter lucro como o principal objetivo;
  3. Por ter sempre seu código aberto (permitindo alterações, estudos, adequações… enfim…);
  4. Por fim, a culpa foi da Canonical, que resolveu bater de frente com as gigantes que reinam no mundo capitalista (calma, isso não foi uma crítica, foi uma ironia, imagine uma pessoa que vê todo mundo sendo esfolado e resolve criar um grupo que não quer ser esfolado, desde que tenham o direito de não querer ser esfolado).

3) O Linux exige conhecimento para proporcionar uma experiência real e produtiva!

Sim, meus amigos (ou inimigos, dependendo do seu ponto de vista), o Linux exige uma boa dose de conhecimento, como…

Como instalar um programa? Geralmente você baixa, clica, espera terminar e pronto! Apesar do Linux estar cada vez mais próximo disso, ele ainda exige que você use o terminal (a maldita tela preta!). Oh, meu Deus, isso é do tempo do “ronca”. Não é não, “dollynhos”, apesar do terminal ser mínimo no Windows desde o Windows 98SE, ele ainda está presente – com poderes mais modestos, mas ainda presente. Se você perguntar para 100 usuários Windows como instalar um programa via comando, 11 perguntarão: “O que é um comando?”, pois 99,99999999999999999999% nunca usou, sequer sabe da existência dele. E no Linux, 99,99999999999999999999% usam o terminal (nome mais nerd para “tela de comando”), e para usar o terminal você vai precisar conhecer muuuuuuuuuuuuita coisa do Linux. Por exemplo? 

  1. Meu sistema é derivado/baseado em qual distribuição? Exemplos: Derivado – o Ubuntu é derivado do Debian. Baseado – O Mint é baseado no Ubuntu, que é derivado do Debian, enfim…
  2. Quais os comandos que meu sistema usa? O Debian e os derivados e baseados nele, usam o comando apt-get install para instalar aplicativos, o Fedora usa o dnf install, o CentOS (que é baseado no Fedora 19), usa o yum install… enfim…
  3. Qual tipo de empacotamento (assim como o .exe está para o Windows, o .deb está para o Debian (e derivados, como Ubuntu, Mint, etc…) e o .rpm está para o Fedora (e RHEL, CentOS e derivados);
  4. Qual ambiente meu sistema usa? De que ambiente você está falando? Gráfico? Daemon? O Linux já exige que você saiba diferenciar Kernel (o coração do sistema, o “cara” que conversa com o hardware e traduz tudo que você (usuário) faz (via entrada e saída) para uma linguagem “de máquina”, inteligível para o hardware), ambiente gráfico (o chamado “desktop”, aquele que contem as telas coloridas, interativas, e o bash, que interage entre o kernel e o ambiente gráfico…

O linux exige que você tenha conhecimento nem que seja o básico de hardware, de software, de redes (configuração, principalmente…), de formatação de textos, de tipos de arquivos… 

O Linux proporciona paixão e agrega conhecimento. O que antes era apenas clicar, se tornou “ler, entender e só depois clicar”. Isto não é maravilhoso? Saia da sombra, venha para a luz do conhecimento 🙂

4) O Linux não é um bicho-de-sete-cabeças

Apesar de exigir um conhecimento que – talvez – você não necessitava no Windows, o Linux não tem nada de difícil. Embora a organização dele seja diferente, basta explorar um pouco mais que você vai descobrindo que é bem similar. Embora a similaridade seja inclusiva, não é igual porque é copiada mas porque seguem regras internacionais, ou seja, existe um conjunto de normas que exigem que um software deve atender alguns pré-requisitos para que ele se torne funcional ou adaptável (podemos pensar que todo software deve seguir uma organização para evitar que o usuário seja induzido à cometer erros que possam gerar problemas, exemplo: quase todo software tem um ponto “próximo” (ou next) que conduz o usuário à próxima etapa, até chegar ao fim. Imagine uma janela sem o botão “Fechar”?! Além de horrível é um grave erro. Pois é, isso é um exemplo de organização e apesar do Windows, Linux e iOS terem esse botão nas janelas não quer dizer que todos copiaram do Windows.

É um erro também achar que o LibreOffice tem aquele aspecto “retrô” (parecido com o Office 97) porquê não foi bem desenvolvido, não está “avançado”, está descontinuado. Pelo contrário, o propósito do projeto é mantê-lo conciso e útil. Sabia que 64% das funções do Microsoft Office NUNCA são usadas? A maioria acha que ele é um mero editor de textos mas desconhecem que é uma excelente ferramenta de manipulação gráfica, formatação de textos, formas, etc.

Conheço pessoas que fazem AS MESMAS COISAS e MELHORES AINDA usando ferramentas livres, como o GIMP (que apesar de não ter a pretensão de desbancar o Photoshop é uma excelente ferramenta gráfica), Inkscape (excelente alternativa ao Coreldraw), o Blender (que faz maravilhas no mundo 2D, 3D, enfim), posso citar exemplos como o ilustrador Elias de Carvalho Silveira que palestra sobre “Como viver sem o Photoshop”, provando que quando se tem talento a ferramenta é apenas um meio de expressar a criatividade. 

E posso citar também o Cícero Moraes que viaja pelo mundo afora, já ganhou muitos prêmios, comendas, citações, participações em revistas de ciência, tudo isto graças ao seu talento em usar o Blender e outros softwares do gênero 2D, 3D, renderizações, etc.

Poderia ficar citando vários outros profissionais de informática mas citei esses dois porque tenho contato com eles via redes sociais e servem como fonte de inspiração e superação.

5) O Linux é mais que um sistema operacional, é uma causa, uma religião, um estilo de vida!

Já falamos sobre isto mas não custa reforçar.

O Linux não é obrigado a “rodar” os programas que você estava acostumado a usar no Windows.

Muitos turistas instalam o Linux (principalmente o “rei” Ubuntu, tão excelente!) e querem instalar o Microsoft Office 2013 “na marra”. Aí partem pro Google: “como instalar o office 2013 no Ubuntu” e descobrem que para isto existe o Wine que não passa de uma camada que funciona como um tradutor do ambiente (básico do básico do básico) do Windows para permitir a execução de aplicativos menos complexos (embora ele permita aplicativos bem robustos). Ele não é um milagreiro, ele foi desenvolvido como uma ferramenta substancial, então é natural que exija um bom conhecimento para deixa-lo 100% funcional. Não quer dizer que TUDO do Windows vai funcionar nele e quando a pessoa descobre que vai ter que usar o Google, pedir ajuda para a comunidade Linux e usar o cérebro, começa a falar mal do Linux, fazer piadinhas do tipo “ninguém usa…”, “99% usam Windows”. Enfim, a comunidade Linux NÃO precisa desse tipo de usuários. 

Se você quiser ajudar a comunidade Linux reporte bugs, participe de projetos, se envolva, participe de comunidades, apoie a causa mas saiba que se você não fizer isso, ele vai continuar vivo e atuante como sempre esteve.

Então se você quer colaborar, quer superar barreiras, quer aprender… se envolva com Linux. Escolha uma distribuição que você tenha mais afinidade e entre de cabeça.

Eu costumo dizer que se você quiser de fato aprender Linux, o primeiro passo é parar de usar Windows, excluir o dualboot e, se for extremamente necessário, use máquinas virtuais (por exemplo, o Docker permite criar ambientes completos e proporcionam as mesmas condições que um sistema instalado (com exceção do ambiente gráfico – mas quem quer usar Docker não precisa de ambiente gráfico), sem a necessidade de uma partição dedicada.

Portanto, se você quer entrar para o grupo dos pinguinianos lembre-se dessas dicas básicas.

E para tornar sua experiência mais tranquila e mais agradável, participe do nosso grupo no Facebook, o nosso objetivo é ajudar quem deseja deixar de ser pirata e virar capitão!

Esperamos você lá. Abraços!

José Ferreira Netto

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Bacharel em Sistemas de Informação pela ULBRA - CEULJI - CAMPUS DE JI-PARANÁ/RO, Usuário desde o MS-DOS 6.10 - Fã de Tecnologia e de Sistemas Windows e Linux - Gosto de compartilhar conhecimento, idéias - Atua como Administrador Técnico de Depto. Informática para Serviço Público.


17 Comentários

Gustavo Valério
2

Amo Linux.
Um sistema bastante evoluído e robusto, onde você destroça o sistema e tem o poder de consertá-lo se souber.
Formatações são bem menos frequentes, o desempenho é excelente já que se pode escolher o ambiente gráfico de acordo com as configurações do PC.
Com um PC possuindo configurações razoáveis (Core i3, 2GB de RAM) já dar para rodar qualquer ambiente gráfico com excelente desempenho, coisa bem difícil de se conseguir usando o outro sistema onde o usuário não tem total liberdade de otimizar o sistema.
Nada contra o Windows, mas consigo fazer tudo o que preciso com o Linux com muito mais segurança e sem precisar piratear nada.
Além de ter um desempenho estupendo, posso deixar o sistema com a minha cara e quando dá enjoo, basta mudar tudo! Ícones, temas e cores em alguns cliques…
Linux é vida!

Victor
4

Eu até comecei estudar o linux, mas quando fiz uma análise de mercado verifique que o sistema está praticamente extinto! Dá uma olhada nessa pesquisa realizada pela FMG > http://eaesp.fgvsp.br/ensinoeconhecimento/centros/cia/pesquisa. Pra que estudar esse sistema se poucas empresas utilizam? Quem usa linux não vai gostar muito por ser fan do sistema, e realmente é muito bom. Mas o que vale é o que o mercado quer. No Brasil não tem jeito, é Windows mesmo! A não ser que queira usá-lo você mesmo… Como profissional se vi uns 5 servidores linux rodando foi muito em mais de 8 anos de carreira. Se você quer trabalho, emprego, estude Windows!

Elias BD
6

Vou ter que concordar com o Victor! Apesar de ser um ótimo sistema operacional é muito pouco aproveitado no mercado. Acho que falta um bom marketing se o linux quiser continuar vivo. Estudar esse sistema e ficar desempregado não vale a pena! Como experiência, 95% usa servidores Windows nas empresas, pelo menos no Brasil!

Carlos
7

Pelo título e pelo conteúdo do texto, não vejo coesão. Pensei que eu saberia alguma coisa “antes de usar linux”. Foi mais uma crítica ao Windows do que uma boa imagem do linux. O S.O linux é bom, a princípio, para fins educacionais, sem fins lucrativos, e muito bom para atividades profissionais visando lucro. Entretanto, quem não é do meio da informática, usuários comuns, leigos, precisam de WYSIWYG. Ver o que está manipulando é coisa do ser-humano, está no inconsciente. Talvez isso explique o sucesso dos sistemas intuitivos.

julio cesar aires de araujo
8

uso windows desde os anos 90 (windows 3.11), não existe sistema operacional melhor do que o da microsoft tanto que windows xp,7,8,8.1…é usados em +90% de todos os computadores do mundo , então não preciso falar mais nada..pra redes corporativas windows server nem se compara então pessoal parem de perder tempo de estudar linux!!!

Anderson
9

Uso Linux somente para entrar em Bancos. Hoje com Windows 10 não têm pra Linux. Parem de mimimi… aceitem que Windows é muito mais. Respeito quem gosta de Linux, mais parar de usar Windows pra só ficar com Linux, vixi nunca. E ainda uso Linux dentro do Windows pelo Virual Box.

André Meira
11

Olá JULIA OLIVEIRA,
Hoje em dia tem muito material bom na internet. Basta pesquisar um pouco.
Calma!!! Não estou lhe chamando de incompetente, nem de preguiçosa por não ter pesquisado antes de perguntar aqui, nada disso. Apenas estou sugerindo que pesquise um pouco pois se quer realmente aprender Linux, vai ter que pesquisar muito, assim como disse o ótimo artigo deste site. Pesquisar deve se tornar um hábito.
Posso recomendar que comece pelo caminho mais fácil. Entre no Youtube e procure por alguns vídeos, por exemplo os do DioLinux. Sempre que sai uma nova versão de uma distribuição ele mostra na prática em ambiente gráfico o que mudou. Tem outros canais também como Terminal Root, Boson Treinamentos, etc. São exemplos de canais que uso pra estudar algumas coisas às vezes.
Caso você não tenha um Linux instalado e ainda não saiba como fazer, recomendo que procure também no Youtube por vídeos sobre “Como instalar Linux no Virtual Box” por exemplo. Se você nao conhece o Virtual Box, é um programa (que pode instalar no Windows mesmo) onde vc consegue virtualizar um sistema operacional dentro de outro. Você cria um “novo computador” dentro do seu.
Recomendo também que acesse este site pra decidir qual a melhor distribuição pra você:
https://www.linuxdescomplicado.com.br/qual-distro-escolher/
Pro pessoal aí que diz que o Linux já era, que está falido, que está extinto, concordo e discordo. Vamos aos fatos:
Por que CONCORDO:
– Usuários de Windows não migrariam para o Linux, principalmente agora que o Windows 10 está aparentemente bem estável, com atualizações menos frequentes ou pelo menos ficam ocultas para o usuário.
– Jogos não funcionam muito bem no Linux (ele não foi feito pra isso, apesar de já existir alguns jogos desenvolvidos para funcionar no pinguim, inclusive já tem CS:GO 😉 )
– Já usam e lidam bem com as ferramentas no Windows
– Já sabem resolver os “bugs” que o Windows tem (rsrs… essa é pra provocar só)
– É muito trabalhoso migrar softwares já estáveis e consolidados do Windows para o Linux. Se não for muito bem planejado, o projeto pode não ser bem sucedido. Tempo e dinheiro perdidos.
– Preguiçosos que não gostam de colocar a cabeça pra funcionar e preferem tudo pronto (rsrs.. outra provocaçãozinha, mas acho que seria bom considerar isso e repensar o que você tem feito para sua evolução profissional).
Por que DISCORDO:
– O Linux (principalmente as distros mais amigáveis como Linux Mint, Ubuntu, Suse, Fedora, etc) está muito mais fácil de usar do que antigamente. E sim, tem o famoso NNF (telinha pra instalar programas com botões next, next, finish – mas não instala Baidu-toolbar-e-outras-coisas-indesejadas).
– O Linux não é somente para servidores. Muitas pessoas, assim como o artigo citou, são muito bem sucedidas usando Linux no dia-dia.
– O Linux é muito mais parrudo do que MS Windows Server. Sabendo configurar, você tem desempenho e estabilidade muito melhor do que no MS.
– Já tem compatibilidade com jogos (como dito acima, o CS:GO)
– Já tem compatibilidade com softwares Microsoft, inclusive o querido til Bill já desenvolveu um Microsoft SQL Server para Linux. Desde 2012 a MS vem se aliando ao pinguim, por exemplo com a liberação do .NET Framework para o mundo Open Source.
– Com a liberação do .NET Framework para o mundo Open Source, muitos outros softwares poderão ser desenvolvidos diretamente voltados para Linux.
Minhas considerações finais são: já vivi em ambos os ambientes e digo que, para muitas pessoas é mais fácil falar que o Linux é uma b***ta, continuar usando e reclamando dos bugs do Windows. E pior ainda, reclamam de erros que normalmente acontecem em softwares muitas vezes pirateados/crackeados. Normalmente essas pessoas não pensam fora da caixa e pra elas está tudo certo.
O Linux te proporciona uma comunidade gigantesca, com pessoas que se ajudam (tá bom.. vai ter alguns que nem tanto e que só querem ser as estrelas da internet com seus 15 segundos de fama). Te traz vontade de aprender cada vez mais pois sempre tem algo novo pra aprender. Tem gente que acha que aprender algo novo “tudo de novo” é muito chato, já para outros, é igual uma refeição que não pode faltar.
Fazendo uma analogia (e sendo um pouco filosófico.. rsrs), não é atoa que o Windows (janelas) é chamado assim. O que você vê pela janela é aquilo que está lá e ponto final. Se está ventando ou
chovendo, você não saberá como é se você não for lá fora pra sentir a água ou o vento. E esse “ir lá fora” é exatamente o que o Linux te proporciona, a vontade de descobrir como realmente é.
Bons estudos à todos.
Abraços.
Fontes:
https://tecnoblog.net/192570/microsoft-sql-server-linux/
https://www.diolinux.com.br/2016/11/como-instalar-o-microsoft-sql-server-no-ubuntu.html
https://www.linuxdescomplicado.com.br/qual-distro-escolher/

PAULO SERGIO ANDRADE
12

O Deepin veio para mudar isso, é tão bonito e simples de se mexer que nem lembro que estou usando Linux.

Kleber Mantovanelli Barbosa
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Sempre fui usuário do Windows, mas sempre tive vontade de aprender um pouco de Linux, até que um dia fiquei fulo da vida com a famosa tele azul do Windows, em um sistema original sem cracker, que me fez perder tudo o que tinha. Fui ler e estudar sobre Linux, quando descobri o Linux Mint que é tão fácil de usabilidade como o Windows. Hoje não troco pelo Windows. Adoro o pacote do Libreoffice, dentre outros programas. Fica aqui minha dica, para quem sair e não sentir falta do Windows, vai para o Linux Mint.

Artur da Silva
14

Muito bom! Ótimo artigo, eu sou o tipo de pessoa que usa o que ambos os mundos tem a oferecer, gosto é algo pessoal e vai de cada um, mas é dificil, em ambos os lados tem sempre as pessoas que não querem entender nem um lado, nem o outro.
Mimimi e fanboyzismo é algo ruim, em qualquer que seja o meio, ou comunidade, independentemente de que comunidade seja.

Ícaro
15

Muito belo este post!
Sou usuário “de fato” de linux desde 2015, onde exclui o Windows do meu pc, por estar ultrapassado. Instalei o Lubuntu e depois o AntiX.
Não sou programador, nem nada do tipo (Agrônomo), mas adoro saber da liberdade que tenho com o meu S.O.
Hoje ainda bato muita a cabeça, mas eu adoro esse quebra cabeça. Agradecendo, claro, os fóruns especializados.
Abraçoo!

Chauke Stephan Filho
16

Não vou mandar numerário do Brasil para Bill Gates, NUNCA !! Deixarei de usar o Ruindows, não comprarei o Ruindows 10. Se não uso logiciário livre, não me sinto livre, não me sinto seguro, não me sinto bem.
Linux Mint Trícia, aqui vou eu !

wilian
17

Era fã do Windows, tanto que tenho windows 7,8 e 10 originais. e centenas de programas originais. Mas me cansei da tela azul de morte, dos bugs, da lentidão, do famoso 100% uso do disco, das enormes atualizações que muitas vezes dão errado. Enfim, decidi experimentar o linux. Minha primeira experiência foi com o saudoso kurumim linux que achei muito tempo depois, mas descobrir que tinha “falido”. Recentemente descobrir o linuxfx, que para mim que sou iniciante caiu como uma luva. Prezo muito por segurança e o linux dá um banho no windows. Aprender faz parte da vida. Vou continuar com o linux.

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